Blog Pro Wrestling Portugal: janeiro 2008



ECW

Publicado por Anónimo em 30 de janeiro de 2008 às 3:38 da tarde.

CM Punk é um mexicano disfarçado de Pepsi. Acho eu…
Vamos ao que interessa.
Mais uma edição espectacular, maravilhosa e ri-fixe da ECW.

O show começa com Shelton Benjamin vs Kane, combate bonzinho em que Kane ganha devido à desqualificação por contagem de Benjamin. Benjamin desde que chegou à ECW nunca foi “pinnado”, mas depois daqueles 20 segundos na Rumble tenho medo que o seu futuro não seja muito bom.

No combate feminino da noite, Victoria derrotou Kelly Kelly (que não tem jeito nenhum pa isto). No final Kelly Kelly é atacada por Layla e Lena. E é tudo.

Colin Delaney continua por terras da ECW. Esta semana, enfrentou John Morrison e The Miz. Mais um squash, coisa a que Colin Delaney está habituado. No fim Morrison e Miz continuaram a atacar Delaney, mas Tommy Dreamer veio em auxílio deste masoquista. Será que temos desenvolvimentos nesta suposta “storyline”?

CM Punk esta semana enfrentou Burke. Já lá vai o tempo de Burke. A WWE praticamente não lhe liga importância. Tenho pena.
Um combate bom, em que Punk ganhou com o seu finisher. Punk a ganhar novamente heat e de certeza que vai atrás do ECW title.

Kofi Kingston continua a mostrar-se na ECW. Desta vez enfrentou um jobber local e ganhou.

No final da noite, num segmento bastante parvo, Chavo comemora a sua conquista do ECW title. A festa lá vai decorrendo até que Punk, disfarçado de mexicano ataca Chavo Guerrero com uma viola. Ai ai a minha vida.
Punk vai atrás da sua desforra e talvez no No Way Out tenhamos Punk vs Chavo ECW title.

Raw 28 de Janeiro de 2008

Publicado por Royce Gracie em 29 de janeiro de 2008 às 11:08 da manhã.



Todos conhecemos o grande filme Jaws (em português, Tubarão), porventura a obra-prima de Steven Spielberg e indubitavelmente um dos melhores filmes de sempre. Nele um grande tubarão branco ataca inesperadamente a comunidade estival de Amity, forçando o relutante chefe Brody a superar a sua hidrofobia e a arriscar a própria vida para o caçar. Vencido o leviatã, a paz e a harmonia instalaram-se novamente em Amity... até que os produtores decidiram que estava na altura de um Jaws 2. Neste filme, a anos-luz da qualidade do primeiro, o chefe Brody começa a encontrar sinais preocupantes que sugerem que um novo grande tubarão branco pode ter aparecido. Apesar de ninguém querer acreditar nele, Brody reconhece a sequência de eventos e percebe que um novo e terrível mal se está a abater sobre a malfadada Amity. Quem assistiu ao regresso do John Cena nesta Royal Rumble decerto entende bem o que o chefe Brody deve ter sentido quando se deparou com uma orca meio comida na praia.

Dou os parabéns à WWE por ter conseguido manter o regresso do Cena em segredo, algo extremamente difícil devido ao fenómeno da internet. Se o do Jericho não foi surpresa para ninguém, já este do Cena apanhou de surpresa muito boa gente, que possivelmente julgou até estar apenas a ter um terrível pesadelo. Infelizmente o retorno do rapper n.º 1 da WWE é bem real, e os seus efeitos já se estão a sentir. Que o diga Jeff Hardy, que teve o seu enorme push arrancado pela raiz, e que de pretendente ao título da WWE deve agora voltar à tag team com o mano Matt ou à disputa do título Intercontinental. É que com o regresso do Cena ninguém duvida que vamos voltar à velha ordem das coisas, em que ex-campeões e lendas do wrestling são sacrificados aos pés do mestre do 5-knuckle shuffle. Santa Eliza Dushku tenha piedade de nós.

Com este regresso, que os verdadeiros fãs de wrestling esperavam ver adiado durante mais alguns meses (ou anos), parece que a WWE está também a puxar o tapete ao Orton, que pelos vistos não é considerado um adversário à altura do magnífico Cena para o main event da próxima WrestleMania. Assim temos que o Cena irá vencer o título já no No Way Out, saindo o seu adversário de uma Elimination Chamber com Triple H, Shawn Michaels, Chris Jericho, JBL, Umaga e Jeff Hardy. Vejo-me tentado a apostar no primeiro, o que a confirmar-se significará que iremos ter o mesmo main event em três WrestleManias seguidas. Sim, eu sei que na última foi o Shawn Michaels a ter a honra de ser submetido pelo Cena, mas isso só aconteceu porque o Trips estava lesionado. Agora que o HHH já está de novo em forma pode ser ele a render-se outra vez no meio do ringue.

Com o Cena de regresso à Raw não há espaço para muito mais (nem para o Ric Flair, por exemplo), mas felizmente que o Santino Marella ainda consegue alguns minutos com o microfone. O homem é extremamente divertido e tem uma boa química com a Maria, que em abono da verdade pouco mais faz do que dar alguns risinhos. Pode não ser muito respeitado como lutador, mas está cada vez mais a consolidar o seu lugar ao sol. E com o Cena de volta, precisamos de todos os Santinos do mundo.

TNA iMPACT 24/01/2007

Publicado por Rafael "R.L.@" Arrais em 26 de janeiro de 2008 às 12:42 da tarde.

Novo (?) Campeão da X Division


O iMPACT! desta semana começa com Jim Cornette a anunciar que esta será uma noite especial, onde o título da X Division e o título de Tag Teams da TNA estarão em disputa. Johnny Devine, aliado dos Team 3D, conseguiu nesta edição do iMPACT! conquistar, oficialmente, a designação de Campeão da X Division, ao derrotar Jay Lethal, o então campeão (embora sem título). Devine consegue então dar inicio oficial ao seu primeiro reinado como campeão da X Division. Não tenho grandes expectativas para Devine enquanto campeão, este reinado não deverá durar mais do que a rivalidade entre os Team 3D e os Motor City Machine Guns, sendo que Jay Lethal provavelmente sairá desta feud como campeão. Ainda assim é de louvar o feito de Devine, que ainda há alguns meses atrás, estava completamente estagnado nos Serotonion.

O título de Tag Teams pertencente a AJ Styles e Tomko também foi disputado esta noite. Originalmente, os campeões teriam um combate normal contra os Motor City Machine Guns, mas Brother Ray fez questão de incluir os Team 3D no combate. Desta forma, Cornette viu-se obrigado a marcar um 3 way pelo título, no Main Event. Este foi o melhor combate da noite, onde os campeões conseguíram defender com sucesso o título, apesar de AJ Styles ter abandonado Tomko, a meio do combate, Tomko foi capaz de fazer todo o trabalho sozinho. Styles retirou-se do combate, quando Karen Angle é projectada para o chão e Styles, na condição de subordinado de Kurt Angle, vê-se obrigado a ajudar a Sra. Angle a voltar aos bastidores. No final do combate, após a vitória conquistada por Tomko, AJ Styles regressa ao ringue, pedindo desculpa pelo sucedido. Tomko, por sua vez, não acha muita piada ao sucedido, e acaba por empurrar Styles para o chão, acto que é aplaudido do topo da rampa de entrada por Christian Cage, #1 Contender pelo Título Mundial de Kurt Angle no Against All Odds. Será este o final do reinado de AJ Styles e Tomko como campeões de Tag Team? Ou servirá este desentendido apenas para promover o combate pelo título máximo da TNA no próximo PPV?

Não foi só no Main Event desta semana que a família Angle participou. Anteriormente, Kurt Angle tenta convencer Tomko a juntar-se ao seu grupo, de forma a ter mais força para derrotar Christian Cage. Tomko, que continua a ser senhor de si próprio recusa, apesar da insistência de Angle. No final desse segmento, Angle acaba por fazer um comentário desagradável em relação à mulher de Tomko, o que levou a um brawl entre os dois. Assim, foi marcado um combate entre Angle e Tomko para o próximo iMPACT!. Certamente será um ponto muito importante na rivalidade entre Christian (que deve intervir no combate) e Angle. Um combate a ter em atenção na próxima edição do iMPACT!.

Outro ponto de interesse nesta edição do iMPACT! foi a cerimónia de entrega dos prémios relativos aos melhores de 2007. Booker T recebeu o prémio de momento memorável do ano de 2007, relativamente à sua estreia na federação. Booker vem até ao ringue receber o prémio, mas a cerimonia acaba por ser interrompida por Robert Roode, que continua a promover o ataque a Sharmell no Final Resolution. Gail Kim foi escolhida como Knockout do ano, e ao receber o seu prémio é atacada pela actual campeã feminina, Awesome Kong. ODB, a adversária de Kong no próximo PPV, aparece para salvar Gail Kim. O prémio de wrestler da X Division do ano foi para "Black Machismo" Jay Lethal. O estatuto de MVP do ano vai para Samoa Joe, que teve grande destaque nesta edição do iMPACT... Apenas estes prémios foram atribuídos no iMPACT!, contudo a votação foi mais extensa. Podem ver os restantes premiados no site oficial da TNA.

Há muito tempo que Samoa Joe não tinha tanto tempo de antena no iMPACT! como esta semana. Logo no inicio do programa, Nash vem ao ringue, exigir explicações a Cornette sobre o que aconteceu na semana anterior (Joe foi desqualificado de forma injusta, no combate que daria ao vencedor uma oportunidade pelo título no Agains All Odds). Nash dá a opção a Cornette de resolver a questão educadamente, caso contrário, Cornette teria que lidar com um Samoa Joe enfurecido. Matt Morgan vem ao ringue, e após um péssimo discurso (como é habitual), acaba por se envolver fisicamente com Nash - Joe vem então ao ringue atacar Morgan. No momento de receber o troféu de MVP do ano, Joe ataca Jeremy Borash e acaba por destruir o troféu. Nash e Cornette vêm ao ringue tentar acalmar Joe. Cornette então propõe a Joe ser o Special Enforcer do combate entre Christian e Angle no próximo PPV. Joe recusa a proposta de Cornette, então propõe um novo contrato com a TNA, onde receberá por ano mais 15% que Kurt Angle! Cornette pressionado pelo público acaba por aceitar. Parece que Samoa Joe volta a entrar na corrida pelo título máximo da TNA...

Ainda neste iMPACT!, tivemos a "estreia" em ringue de "Stone Cold" Shark Boy, que venceu Elix Skipper num combate curto. Depois de Jay "Randy Savage" Lethal, parece que a TNA volta a apostar numa gimmick criada em outra promoção. Apesar da promo de Shark Boy depois do combate ter sido divertida, a TNA enquanto não criar o seu próprio producto, não irá muito longe... Robert Roode e James Storm derrotaram Eric Young e Sonjay Dutt em um combate igualmente curto. No final, Tracy Brooks ataca a nova manager de Robert Roode. Ainda tivemos a "estreia" na TNA de Christop... Curry Man e o regresso de Tiger Mask, vindos directamente da NJPW, que derrotaram Lance Hoyt e Jimmy Rave.

No geral, foi uma boa edição do iMPACT!. Apesar de nenhum combate se ter destacado pela qualidade em ringue, houve dois combates por títulos, sendo que em um deles, um novo campeão da X Division foi coroado. Destaque para os prémios do ano de 2007, que foram apresentados de forma bastante agradável. Samoa Joe voltou a provar que está mais do que preparado para um reinado com o título máximo da TNA. Espero que a TNA aposte na sua vitória nos próximos meses.

ECW ( com algum atraso )

Publicado por Anónimo em 25 de janeiro de 2008 às 9:04 da tarde.

Olha, o Chavo é o novo campeão da ECW.
Querem saber porquê?
Então leiam isto:

A ECW desta semana foi a primeira em HD. O cenário é igual ao do RAW, portanto já devem estar a ver qual é.

A ECW desta semana começa com Over – The – Rope Challenge, uma espécie de antevisão da Rumble. Neste challenge participaram, os wrestlers que vão representar a ECW na Royal Rumble. O vencedor foi Shelton Benjamin. Vê-se, claramente que Shelton está a ser alvo de um grande push. Veremos Shelton a eliminar alguém na Rumble?

Temos a estreia de Kofi Kingston, o lutador jamaicano. Uma boa estreia, contra um jobber local em que Kofi Kingston foi vencedor.

Depois de dois combates, temos um bom momento de descontracção. Kelly Kelly, Layla e Lena estiveram num Best Body Contest. Kelly Kelly ganhou e de seguida foi atacada por Layla e Lena. Por favor elas a combater é que não.

Nesta ECW, também continua o masoquismo. Colin Delaney volta à ECW e desta vez enfrenta Great Khali. Não será difícil adivinhar o resultado. Combate muito rápido em que Khali vence com o Vise Grip.

O grande combate da noite CM Punk vs Chavo Guerrero pelo ECW title.
Este combate foi um combate sem desqualificação. Chavo ganhou este combate, com a ajuda de Edge que efectuou o spear em Punk, tornando-se assim no novo ECW Champion. No fim Vickie, Edge e Chavo comemoram no ringue.
Punk, liberto do ECW title, será que vai partir para novas paragens? Pode ser que o meu desejo seja realizado.

Raw 21 de Janeiro de 2008

Publicado por Royce Gracie em 23 de janeiro de 2008 às 2:30 da tarde.


Esta Raw representou um momento histórico no wrestling. Pela primeira vez a WWE transmitiu um programa em alta definição, oferecendo assim uma qualidade de imagem nunca antes vista... e que nós por cá continuaremos sem ver, já que só com muita sorte é que antes de 2015 teremos um canal português a transmitir em HD. É pena, dado que o Portugal no Coração merecia efectivamente ser visto em alta definição, ou não andasse por lá a moça com o sorriso mais bonito da TV portuguesa, nomeadamente a Tânia Ribas de Oliveira.

Para estrear estas emissões em HD tivemos mais um combate entre Shawn Michaels e Mr Kennedy, que se vêem sempre com agrado. Não serviu necessariamente para avançar storyline algum, mas um bom combate vale por si, e foi o caso aqui. Além de que a ideia era mesmo deslumbrar o público com o espectáculo do primeiro combate de wrestling em alta definição das suas vidas, e não convinha distrair o pessoal com outras considerações.

Falando em storylines, há duas que não se percebe bem para onde estão a ir. Por um lado temos a Mickie James que voltou a ser trucidada pela Beth Phoenix e chorou nos bastidores por causa disso. Será que vai culpar as amigas pela derrota e vai voltar a ser heel ou será que vamos ter uma lutadora chorona? Depois tivemos um combate de qualificação para a Royal Rumble entre Brian Kendrick e o já apurado Umaga. Para que serviu isto? Mostrar que o Kendrick não tem pedalada para estas andanças?

Depois de na semana passada ter expressado preocupação quanto à possibilidade desta última chance de apuramento do Triple H se limitar a algum handicap match, eis que foi exactamente isso que aconteceu. Mas então tanta coisa para isto? Depois de deixarem as pessoas intrigadas com a possibilidade do Trips ficar efectivamente de fora da Royal Rumble, esperavam que alguém fosse acreditar que ele poderia não se conseguir qualificar devido a Snitsky, Mark Henry e William Regal? Ainda se fossem todos ao mesmo tempo e o HHH estivesse acorrentado tipo Houdini, quem sabe, mas um de cada vez nunca tiveram a mínima hipótese. Bah para isto.

Deixando o melhor para o fim, tipo o moço sobre quem a Vanessa Williams canta, temos o Santino Marella. Este pode muito bem vir a ser um case study futuro sobre como lançar um heel. Estreou-se com face e logo a campeão intercontinental, e nas semanas seguintes foi empurrado pelos rabos acima abaixo do público. Ora cá está que para supositórios já havia o Cena, por isso os fãs de wrestling passaram a assobiar o coitado do Santino de forma impiedosa. Eis então chegado o momento psicologicamente correcto para fazer o turn, aproveitando o facto de já ter conseguido o mais difícil para um heel, a hostilização do público. Desde então o Santino não tem propriamente amealhado título atrás de título, mas é neste momento um dos favoritos dos fãs, já que tem vindo constantemente a conseguir das promos mais divertidas de toda a WWE. As tatuagens (props pela do Conan) não se aplicam muito ao seu personagem e o sotaque italiano é o pior desde o Chico Marx, mas sempre que o homem pega no microfone é entretenimento garantido. Eu até arrisco que esta participação da Maria na Playboy acabe com ela a lutar pelo título feminino na WrestleMania 24, mas posso dizer que esta é actualmente a storyline que mais me fascina, visto envolver o grande Santino. Esta última cena de bastidores em que ele baralha novamente uma expressão inglesa e faz uma analogia muito pouco lisonjeira entre a Maria e uma vaca leiteira foi um excelente momento de entretenimento. Numa altura em que a WWE se prepara impiedosa e cruelmente para rodar mais um filme com o Cena, não seria mais humano usar antes o Santino Marella?

Publicado por Anónimo em 16 de janeiro de 2008 às 3:25 da tarde.


E mais uma vez bem-vindos.
Cá está mais uma ECW, bem quentinha, acabada de sair do forno.
Vamos passar à acção? Bora lá!

A ECW desta semana começa (em termos de combates) com um combate entre Shelton Benjamin e Nunzio. Shelton vence este combate e assim continua invicto nas noites de Terça-Feira. Shelton a beneficiar de um grande push, até, penso eu, ao Título da ECW. Não era nada mau pensado.

Tivemos também acção de Tag-Team. Os actuais campeões, Miz e Morrison (aquele da câmara lenta) defrontaram uma Tag-Team do Raw. Nada mais, nada menos que os HighLanders. Morrison e Miz venceram. O Campeões que estão a ganhar credibilidade como equipa. Mas só uma coisa, a feud com o Shannon Moore e o Jimmy Wang Yang já foi esquecida?

Há e neste programa também temos atitudes de masoquismo. Colin Delaney, volta novamente à ECW. Desta vez, este jovem “jobber” defrontou Kane. Um squash rápido com vitória para os lados de Kane. Mas quem é este Colin Delaney? Mas o que se passa aqui?

Nova promo do novo wrestler da ECW, Kofi Kingston. Este senhor, vindo da Jamaica, vai fazer a sua estreia na próxima semana. Terá futuro este wrestler?
É verdade o Orton, já disse que vem à ECW na próxima semana. Ele diz que o Kofi Kingston “tem produto para lhe mostrar”. Não percebo

Edge, sim esse grande senhor heel do wrestling, esteve esta semana na ECW com o seu “Cutting Edge”. Que saudades que eu já tinha deste espaço. O convidado desta semana foi o Campeão da ECW, CM Punk. Edge ao estilo heel, afirma que Punk “ É Edge numa versão mais nova”. Punk não fica atrás e afirma “ que pode bater Edge se este o desfiar para um combate “ “ E que pode vencer qualquer um, incluído Edge” (nunca esperei que ele dissesse isto). De seguida, entra Chavo no ringue. Este, consegue um novo combate contra Punk, em que se vencer torna-se o novo Candidato Principal ao Título da ECW (isto vem mostrar que a ECW, é muito mas muito repetitiva).
Este segmento foi o início da ECW.

No main event, derivado deste segmento, tivemos Punk vs Chavo. Se Chavo ganhasse, tornava-se o Candidato Principal ao título da ECW. Punk domina o combate, e esperava-se uma terceira vitória.
Mas Edge ataca Punk e ajuda Chavo a vencer o combate. Chavo torna-se assim Candidato Principal ao título da ECW.
Na próxima semana, temos Chavo vs Punk pelo título da ECW. Edge estará no canto de Chavo e isto torna o resultado um pouco imprevisível.
Gostava que Chavo ganhasse e liberta-se CM Punk para novos voos. Voo mais altos, quem sabe ganhar a Rumble? Porque não?

E por esta semana é tudo, muito obrigado pela vossa atenção.

Raw 14 de Janeiro de 2008

Publicado por Royce Gracie em 15 de janeiro de 2008 às 11:37 da manhã.


Em 279 a.C. os comandados do Rei Pirro venceram os Romanos na Batalha de Ásculo. Todavia as baixas sofridas foram tantas e o seu exército ficou tão debilitado, que ao receber a notícia do triunfo o Rei Pirro respondeu “Mais uma vitória destas e é o meu fim”. Depois de ver o Jeff Hardy a saltar de alturas brutais duas semanas seguidas, interrogo-me se quando estava a ser levado de maca no final desta Raw ele não terá sentido que tinha acabado de obter uma vitória pírrica.

A situação do Triple H pode ter tido um desenvolvimento interessante. Porventura como compensação por o obrigar a partilhar o ringue com o Snitsky, Vince McMahon prometeu ao Trips que o deixaria participar na Royal Rumble caso ele vencesse o seu combate da próxima semana. Pode até acontecer que este combate acabe por ser um handicap match, mas não é preciso ser-se um Sherlock Holmes para perceber que esta é uma excelente oportunidade para passar o HHH novamente a heel pondo-o contra o Ric Flair e preparando a despedida deste último na próxima WrestleMania. Enfim, é melhor não me estar a adiantar muito, que na volta para a semana temos mesmo Triple H contra Cade & Murdoch, ou coisa assim.

Depois de eu me ter queixado na semana passada que mais valia darem combates fáceis ao Ric Flair do que não o terem de todo no ar, parece que a WWE me ouviu e colocou o Nature Boy contra o GM William Regal. Ninguém acreditaria por um segundo que fosse o Regal a acabar a carreira do Naitch, mas também não vou estar a querer que ponham o Flair todas as semanas contra Khali, Big Daddy V ou Mark Henry. O Regal foi uma boa escolha, já que permite ao Ric Flair somar mais uma vitória enquanto se prepara (espero eu) esse combate com o Triple H.

Fora isto não aconteceu muito nesta Raw. Nas mulheres ainda não se percebeu quem será a próxima a disputar o título com a Beth Phoenix, Shawn Michaels e Mr. Kennedy mantêm o seu feudo, e o Hornswoggle continua em alta (passe o trocadilho) antes da Royal Rumble, o que escusado será dizer me preocupa sobremaneira. Eu tento-me convencer que seria demasiado absurdo porem-no a ganhar aquilo, mas por outro lado ver o Leixões a dominar o Benfica na Luz seria à partida não menos absurdo, e o certo é que aconteceu.

A Royal Rumble aproxima-se, e apesar dos meus receios não consigo ainda adivinhar o vencedor. Que diferença em relação aos combates que envolviam o Cena...

Publicado por Anónimo em 9 de janeiro de 2008 às 4:39 da tarde.





ECW

Ora muito bem vindos a mais um report sobre a ECW, essa brand maravilhosa que todos os fãs de wrestling adoram. Vamos lá começar com isto?
Bora lá.

A ECW desta semana com um combate denominado “15 minute of fame”. Combate esse disputado entre os campeões de Tag Team Morrison/Miz e Shannon Moore e o Japonês armado em Saloio. Combate esse que tinha os títulos de Tag Team em jogo. O combate foi ganho por Morriosn e Miz.
A mim quer parecer-me que tudo isto não fica por aqui e que Shannon Moore e Jimmy Wang Yang estão a receber um bom push.

De seguida passamos para um incógnita: Colin Delaney: Sofreu um squash de Big Daddy V e outro squash mais longo por parte de Shelton Benjamin. Nesta edição voltou e desta vez enfrentou Mark Henry. Perdeu novamente. Será este um novo nome para a ECW, ou simplesmente um jobber com dificuldades financeiras?

Para mim este foi o momento da noite. E porquê? Porque estas duas não lutaram uma contra a outra. Estou a falar de quem? Layla e Kelly Kelly.
Estas duas divas estiveram num Diva Dance Off apresentado por Lena Yada, que fez a sua estreia por terras da ECW.
Lena Yada declarou-se a ela própria como vencedora. Assim é que é miúda!

Passa uma promo sobre Kofi Kingston. Um novo wrestler para a ECW, que vem dos lados daquela terra chamada Jamaica. Se o Orton for apanhado alguma vez nos bastidores da ECW já sabem o porquê.


Passamos ao main event. Outra vez Punk vs Chavo. Chavo tinha outra oportunidade de se tornar campeão da ECW. Combate bom, cheio de bons spots. Um combate ao nível da semana passada. Chavo desqualificou-se e de seguida CM Punk aplicou o seu finisher a Chavo. Desta forma (supostamente) Chavo perde a sua oportunidade pelo título.
Mas cá para nós isto não fica por aqui. Esta feud vai continuar. E se for para dar bons combate ainda melhor.

Raw 07 de Janeiro de 2008

Publicado por Royce Gracie em às 2:41 da tarde.


Mudou o ano, mas não posso dizer sem arriscar que me cresça o nariz que a primeira Raw de 2008 foi como eu teria desejado. Se os anglófonos têm uma expressão toda catita chamada “going through the motions” que se poderia aplicar aqui, penso que os portugueses conseguem ficar ainda mais perto com o seu equivalente. É que esta Raw foi mesmo “para encher chouriços”.

Depois de na semana passada eu ter elogiado esta última storyline com o Ric Flair, já devia estar à espera que esta semana ele fosse mais difícil de encontrar que uma pessoa honesta na direcção do Benfica. Longe de mim tentar imaginar o que vai pelas cabeças da Creative Team da WWE, mas o facto é que se esta é efectivamente a despedida do lendário Nature Boy e se esse combate final está marcado para a Wrestlemania 24, então penso que faria todo o sentido se ele tivesse uma presença muito mais assídua nas Raws que faltam até lá. Compreendo que não seja fácil conseguir colocar o Ric Flair todas as semanas em situações em que o público acredite genuinamente que ele está em risco de perder, mas ele nem sequer aparecer é que não dá mesmo. Ponham-no a combater contra o Brooklyn Brawler, se for preciso, mas não deixem o Naitch de fora das últimas Raws da sua carreira.

De resto nesta Raw tivemos o regresso da roleta, que para quem não sabe tem sempre dois efeitos: estipulações diferentes às que estamos habituados e a garantia de que os feudos ficam exactamente na mesma do que estavam até aqui. E foi isso que aconteceu com Triple H e William Regal, Shawn Michaels e Mr. Kennedy, e Chris Jericho e JBL. Ninguém ficou propriamente na mó de cima e nenhuma storyline avançou... pode até ser divertido ver Carlito vestido à Hardcore Holly e vice-versa, mas o certo é que quem não vir a Raw desta semana pode ver a da próxima sabendo que está tudo na mesma como da última vez. E não devia ser assim, pois não?

Assinale-se também o segundo regresso menos desejado por mim (escusado será dizer quem é o primeiro), nomeadamente o da Ashley. É certo e sabido que gostos não se discutem, a beleza está nos olhos de quem vê, e essas coisas. Alguns estrábicos míopes com cataratas até chegam a duvidar da divindade da soberba Eliza Dushku. Mas sinceramente não consigo entender o que alguém pode ver na Ashley. Será a cara perfeitamente banal? O piercing espetado nas beiças? As roupas de prostituta esfomeada? As tatuagens ridículas nos cotovelos? Enfim, não só regressou como venceu o seu primeiro combate neste regresso, o que me faz recear pelo futuro da divisão feminina da WWE. Depois de a Beth Phoenix já ter sovado a Mickie James sem grandes dificuldades, será que vamos ter a Ashley a disputar o título? Santa Eliza Dushku queira que não.

Outra coisa que me preocupa é a quantidade de rumores sobre a participação do Hornswoggle na Royal Rumble. Numa edição em que não se adivinha um vencedor antecipado, ou pelo menos um par de últimos sobreviventes, a entrada do antigo Little Bastard pode vir a ser mais do que um momento cómico. Admito que não estou a ver o Vince a colocá-lo contra o Randy Orton ou Edge na WrestleMania 24, mas ainda assim tenho medo. Muito medo.

Deixando o melhor para o fim, esta Raw trouxe um momento que por certo vai fazer parte de muitas highlight reels no futuro. Refiro-me evidentemente ao Whisper in the Wind do Jeff Hardy a partir do topo da steel cage. É como eu digo, não avançou muito a storyline da luta dele pelo título, para lá de deixar o público ainda mais maluco com ele, mas arrisca-se bem a ser o golpe mais impressionante de 2008. E se o Homer Simpson (aposto que se estavam a perguntar a razão da imagem) entrou para o dicionário com a expressão “to pull a Homer” significando “to succeed despite idiocy”, então acho que a partir desta Raw o Jeff Hardy também lá pode estar com a indicação “to succeed despite insanity”. É que foi de loucos, sinceramente.

Friday Night Smackdown!

Publicado por Anónimo em 8 de janeiro de 2008 às 2:50 da tarde.

Em primeiro lugar e antes de passar ao Smackdown queria não só agradecer ao Pro Wrestling Portugal o convite para colaborar semanalmente com o blog e comentar o Smackdown mas também desejar a todos os que lêem estas linhas um feliz ano 2008.

O Smackdown inicia-se com Vickie Guerrero a fazer uma promo onde entre outras coisas anuncia Jonathan Coachman como o novo comentador do programa. Não sou grande fã daquele que tem sido o palhaço de serviço do RAW durante ano semana após semana, e muito menos sou fã dos seus comentários que já deram um ar da sua graça algumas semanas no programa vermelho há tempos. Basicamente o Smackdown perdeu imenso com a saída de JBL e a entrada de Coach. Mas se tudo o que saí-se da Smackdown fossem comentadores, tudo seriam rosas…

Há muito tempo que a Smackdown perde grandes e promissores jovens talentos para a RAW onde infelizmente e para grande tristeza dos fãs não têm a atenção que mereciam e são colocados em segundo plano, casos como Shelton Benjamin, Carlito e Mr. Kennedy são alguns exemplos. Ainda assim o Smackdown consegue oferecer sempre bons combates de estrelas menores como Finlay, MVP, Matt Hardy, Jimmy Wang Yang e Jamie Noble para falar só de alguns e por isso está de parabéns.

Mas um show de wrestling não se faz exclusivamente de bons combates e o primeiro Smackdown de 2008 foi exemplo disso. O Smackdown constrói-se à volta do Heavyweight Title e para além disso pouco tem para oferecer. MVP fez uma promo onde diz que vai acabar com a carreira de Flair, mas então e o título que tem na cintura que há meses que ou não é defendido ou não tem direito a uma feud decente. Jimmy Wang Yang e Shannon Moore já derrotaram os actuais campeões de Tag Team e estão a subir na cadeia alimentar, mas então e quando têm direito a algo mais que combates? Segmentos, storylines e promos são urgentes não só para ajudar os wrestlers que não estão envolvidos na disputa do título mundial mas para ajudar o Smackdown em geral.

Um dos mais prejudicados com isto é Rey Mysterio que tem um carisma inegável junto do público mas que pouco mais faz do que ser number one contender ocasional deste ou daquele título. A última feud digna desse nome que teve foi com Chavo Guerrero e isso já foi a algum tempo. No Royal Rumble vai enfrentar Edge pelo título WHC depois de ter vencido o Beat the Clock Challenge mas pela forma como ganhou está mais que visto que será apenas um number one contender ocasional e que na WrestleMania e no No Way Out Batista e Undertaker estarão de volta.

Peço desculpa por não me ter focado muito no Smackdown de 4 de Janeiro mas queria fazer uma visão global sobre o programa primeiro. Peço ainda desculpa pelo post, mas devo confessar que é o meu primeiro post num blog de sempre e como tal falta a chamada experiência.

Friday Night Smackdown de 05/01/2008

Publicado por Ricardo em 6 de janeiro de 2008 às 12:21 da manhã.

No primeiro Smackdown do ano de 2008, não poderia deixar de me pronunciar sobre o que foi 2007. Estou certo que toda a gente o sabe, mas o Smackdown, há uns tempos, era o melhor show de wrestling na televisão, com grandes combates todas as semanas. Depois, veio o Raw e pilhou o balneário. Então, há poucos meses, tomou-se a decisão (inteligente) de juntar o roster com o da ECW. De lá para cá, a qualidade do programa aumentou. Depois, houve as lesões constantes, e as trocas de título derivadas a esse facto foram muitas. Mais recentemente, até o comentador JBL se mudou para o programa de segunda-feira.


Então, Smackdown desta semana iniciou-se com a apresentação do novo comentador, Jonathan Coachman, "The Coach". A meu ver, trata-se de um tremendo erro de casting. Coach teve uma breve experiência falhada no Raw, e era o péssimo comentador do Heat. A decisão só se entende pela falta de alternativas. Michael Hayes seria uma escolha bem mais acertada para o posto, mas sendo o principal guinista do show, seria difícil manter os dois lugares.


Para além disso, decorreu um concurso em que quem batesse o melhor tempo receberia uma oportunidade pelo título de Edge no Royal Rumble. O primeiro tempo foi estabelecido no melhor combate da noite pelo irlandês brigão, Finlay, mas posteriormente batido por Chavo Guerrero, cujo adversário foi Funaki. Batista tentou seguidamente a sua sorte, mas não conseguiu melhorar o tempo. O seu combate foi com os dois Edgeheads, os antigos Major Brothers. Há muito que Edge queria liderar um stable, e na minha opinião os Majors foram uma excelente escolha. São uma equipa simples e sem grande carisma quando sozinhos, mas que a reboque de Edge podem vir a tornar-se em bons midcarders.


De resto, Undertaker também não conseguiu bater o tempo frente a Mark Henry, por interferêcia de Matt Striker, e no final foi Rey Mysterio quem derrotou o próprio Edge em menos de 5 minutos, após a aparição do Deadman. Portanto agora teremos um Edge vs. Ray no Rumble, o que não me agrada minimamente. Já todos entendemos que a grande feud do momento no Smackdown envolve Edge e Undertaker, sendo com toda a certeza este o combate que ocorrerá no Wrestlemania, e que portanto não há hipótese de Rey ser mais do que um encher de tempo.


Espero que 2008 seja um ano melhor do que 2007 para o Smackdown, que é hoje uma mera sombra do que foi outrora. Trata-se de um show muito dependente das suas quatro grandes vedetas, Edge, Batista, 'Taker e Rey, onde não há muita mobilidade para o estatuo superior no actual midcard, e onde apenas MVP e Matt Hardy se destacam, e mesmo assim ainda não parecem preparados para mais altos voos. Em tempos, era precisamente pelo midcard de grande qualidade que o Smackdown se distinguia. E é disso que, no novo ano, ele precisa.

Chikara Pro

Publicado por Ricardo "Jay Lethal" Loja em 3 de janeiro de 2008 às 2:20 da tarde.


Não tenho escrito neste blog tantas vezes quantas as que gostaria, nem me sinto propriamente criativo neste momento preciso, mas pronto.

Quando aqui à uns tempos neste blog se discutiu sobre o tipo de wrestling praticado nas indys por oposição aos da WWE, segundo o argumento de que o wrestling nas indys implica menos selling, workrate, psicologia, storytelling, etc. Pensei que a melhor forma de tentar contrariar essa prespectiva seria divulgar aqui, com artigos de qualidade, o bom wrestling que se consegue fazer nas indys. Apesar de ter falhado miseravelmente nessa regularidade, arranjo agora algum tempo no meu plano de estudos para exames para tentar uma pequena exposição sobre uma das melhores promoções indys da actualidade: Chikara Pro Wrestling

Desde que decidi dar uma chance a este promoção, cedo no ano de 2007, tenho vindo cada vez mais a impressionar-me com a qualidade dos shows, chegando ao ponto de estes se tornarem imprescindíveis, e conseguindo facilmente rivalizar em qualidade com shows de ROH. Chikara Pro é uma criação de Mike Quackenbush, um veterano da cena indy americana, vastamente influenciado pelo estilo mexicano de Lucha e por banda desenhada, para além de ser incontestavelmente um dos melhores wrestlers da actualidade. Juntamente com a promoção em si, a Chikara tem também a sua escola, onde os nomes mais que credíveis de Quackenbush e Chris Hero (que abandonou recentemente a escola) foram formando ao longo dos tempos novos wrestlers de qualidade surpreendente, levando por acréscimo ao aumento da qualidade dos shows. De facto, o roster de Chikara é maioritariamente formado por jovens, que se não foram criados a 100% na sua escola, não enjeitaram pelo menos a oportunidade de aparecer em algumas sessões para aumentar as suas capacidades. Assim se explica como tantos e tão jovens atletas conseguem desde já mostrar-se à altura do mundo difícil que é o Pro-Wrestling. Jovens como o grupo The Colony (Fire Ant, Worker Ant e Soldier Ant), Ricochet, Lince Dorado (apenas 1 ano de experiência, um dos membros mais activos do roster), Tim Donst (outro que só apareceu este ano, e tem estado no goto dos fãs), Moscow, Equionx, Hydra, Shayne Hawke, Amasis, Ophidian ou Los Ice Creams. A estes, para além da experiência de Mike Quackenbush e Chris Hero, juntam-se também nomes como Mitch Ryder, Claudio Castagnoli ou El Pantera. A Chikara Pro booka sobretudo jovens para fazer deles estrelas. Os wrestlers já mais estabelecidos do roster, estableceram-se na Chikara Pro. Os seguidores de ROH saberão da qualidade de Larry Swenney no microfone, têm também tido a oportunidade de seguir Jigsaw e Hallowicked, e não faltará muito para que Chuck Taylor ou Eddie Kingston tenham as suas oportunidades, isto para não falar de nomes como Leonard Chikarason (Chikara's director of fun) ou Bryce Remsburg (carismático árbitro e comentador).


Aqui têm destaque a acção high flying, rápida, numa clara influência de Lucha Libre, e o humor. Quem quiser por isso parar aqui, achando que os shows não passarão de spotfests seguidos estará a cometer um erro. Primeiro, porque em termos de spots/espectacularidade/whatever aqui consegue-se verdadeiramente inovar, e mesmo os combates mais nonsense são divertidos. Segundo, porque só porque um combate é rápido e tem situações de high flying, não significa que não possa contar uma história, que os wrestlers não vendam, etc. Neste ambito,, a Chikara adopta regras de Lucha, em que em combates de tag, basta sair do ringue para que a tag seja considerada. Mais uma vez, embora idêntica às regras scramble da ROH, estas regras aqui não servem de pretexto para o spotfest undercard louco, ao serem introduzidas de forma regular, permitem que se tenha combates rápidos mas com histórias. Para explicitar estas características, basta dizer que a nível de títulos, os títulos máximos da Chikara são os títulos tag team (campeones de Parejas), sendo que o outro título é a Young Lions Cup, para a qual há um torneio todos os anos onde os participantes não podem ter mais de 25 anos, em que o vencedor do torneio terá depois de defender a taça até ao torneio seguinte.

Na verdade, é conseguído que praticamente todo o roster tenha uma gimmick que funciona e à qual o público responde, e as storylines, mesmo tendo influências mais "fantásticas" como a banda desenhada, são facilmente entendidas e de fácil ligação. Em 2 exemplos curtos e óbvios, temos primeiro Equinox, um rapaz que fazia uns spots giros, mas que nem por isso estava particularmente over, conseguiu obter duas vitórias sobre Chris Hero, uma delas usando o kryptonite de Chris Hero (uma submissão que dá pelo nome de Chikara Special), no combate final da feud, num hair vs mask, Equinox prende o Chikara Special em Chris Hero, mas desta vez Hero consegue escapar-se com um contra-ataque que só Quackenbush era suposto saber, prendendo depois Equinox no Chikara Special para o fazer desistir. Equinox perde a máscara, numa humilhação que faz com que todo o público simpatize com ele, revela-se que não é um "verdadeiro luchador", e é proibido de voltar aos balnearios pelos luchadores legítimos que lhe apontam a porta da rua como saída. E assim, do nada, de forma eficaz e inteligente, consegue-se desenvolver uma história que establece Chris Hero como main heel da companhia, para além de fazer com que um wrestler que pouco dava nas vistas ficasse over. Outro exemplo é o de Brodie Lee, aquando da sua estreia parecia ser um heavyweight perdido no ringue, incapaz de fazer um combate interessante. Foi-lhe dada a gimmick de gajo com problemas mentais com ar de lenhador e agora anda por lá a destruir tudo e todos tornando-se numa figura imponente.

E assim é esta promoção, descontraída mas sempre entretida, com vários combates multi-man que funcionam sempre, com provavelmente o mais inteligente público nos US: embora sejam poucos, têm reacções inteligentes e markam com a acção, não os vão ouvir cantar "this is awesome" nem coisas do género; e cada vez com mais qualidade. Se quiserem dar uma oportunidade a esta malta (e gostava bastante que o fizessem), podem sacar shows, para já, podem ficar com um cheirinho da minha parte:

Dois videos sobre duas feuds que atingiram o seu Climax no ultimo show de 2007:

Eddie Kingston vs Hallowicked


Mitch Ryder vs Lince Dorado


Podem também sacar 3 combates via megaupload na secção multimédia do Fórum Luso Wrestling.

ECW 01/01/2008

Publicado por Anónimo em 2 de janeiro de 2008 às 4:54 da tarde.


A ECW começou com um vídeo com CM Punk e Chavo Guerrero, onde se traz à memória o que se passou há duas semanas atrás. Armando Estrada trouxe Chavo ao ringue, que faz uma promo sobre Punk. CM Punk vem ao ringue para lhe responder, e Estrada marca um combate entre ambos. Se Chavo vencer, torna-se o nº1 contender pelo título da ECW.

John Morrison, The Miz e Layla vs. Shannon Moore, Jimmy Wang e Kelly Kelly. Vence a equipa de Moore, Wang e Kelly, num combate divertido, com bons segmentos. Talvez tenhamos Shannon Moore e Wang a lutar pelos Tag-Team titles.

Tazz entrevistou o jobber que na última ECW teve o seu primeiro combate de sempre contra Shelton Benjamin. Este afirma que desde então melhorou bastante, e Tazz apresenta o seu adversário desta noite: Big Daddy V. O combate é um squash rápido para vitória de V. E Daddy V continua a merecer plano de destaque na ECW.

Shelton Benjamin continua a sua onda de vitórias derrotando James Curtis. Um combate curto este.

CM Punk vs. Chavo Guerrero, se Chavo vencer torna-se o nº1 contender pelo título de Punk. Combate longo e muito bom, o melhor da noite. Cheios de Bons segmentos, como dois pesos médios sabem fazer. No final, Punk vence por pin, o que significa que Chavo não será o candidato principal ao título.

Depois de mais uma edição da ECW sinceramente não vejo um longo futuro para esta brand. Sim, pode-se considerar uma rampa de lançamento para novas estrelas. Casos como Morrison, Miz e mais recentemente Shelton Benjamin provam isso mesmo. Mas sinceramente não era melhor acabar com a "nova" ECW, quando o contrato com a Sci-FI Channel terminar?

A ECW não tem histórias dignas do nome storyline. Tem segmentos curtos, combates com jobbers, squashes do Daddy V. Tem um campeão que deveria estar na luta pelo título Intercontinental no RAW. Se alguém da WWE ler isto, refaçam esta brand tornando-a atractiva. Caso contrário ela não faz sentido.

WWE Monday Night RAW 31/12/2007

Publicado por João Leitão em às 4:48 da tarde.

The guy from UK took my baby away


O Raw desta semana começou com uma promo do actual campeão Randy Orton que foi interrompido pelo actual #1 Contender Jeff Hardy, que tendo em conta as suas mic skills, é apenas uma forma de dar a primeira vitória limpa ao reinado de Orton. Após este segmento é anuciado que na próxima semana teremos a Raw Roulette, um dos meus conceitos favoritos que de certeza irá dar um bom programa. E um pouco depois é nos dada a prespectiva de um Hardy vs Hardy pelo WWE Championship. Ok...

De seguida tivemos o seguimento da rivalidade Kennedy/HBK num combate muito bom com Kennedy a vencer de forma limpa. Será que é desta vez que Kennedy vai conseguir o tal push? Umaga entra na Rumble com um squash esperado ao Hacksaw, nada a comentar aqui, Umaga vai à Rumble mas não ganha, de certeza.

Momento melhor foi a promo do JBL um dos maiores heels de todos os tempos, e um dos dois senhores que me fizeram ver wrestling, e sem dúvida alguma, um wrestling god. Esta feud com o Jericho começou de forma algo estranha, sendo que depois de tanto alarido com o seu regresso, Jericho chegou, lutou, venceu por DQ e pronto, siga para outra. No entanto esta feud está a crescer bem, e se o JBL voltar aos ringues, melhor. Cheira-me que é coisa para acabar em grande na WrestleMania.

Beth Phoenix (de que eu nunca fui grande fã) manteve o seu título num combate mediano contra a Mickie (que eu gosto de ver lutar) e Melina (que eu gosto de ver), duas lutadores que na minha opinião dariam melhores campeãs que ela, como já o demonstraram no passado. Mas pronto, decidiram dar uma oportunidade à Beth e aceita-se, uma vez que nem é má de todo, e antes ela que a Candice.

Há uns tempos, durante uns segundos, Sandman foi GM do Raw. Fiquei contente. Gostava do Sandman e sendo uma personagem que nada tem a ver com o Raw seria bastante interessante ver como estes dois mundos iriam colidir. Só que apareceu o Regal. Na altura não gostei, estava mesmo curioso por ver o Sandman a GM e o Regal estragou tudo, mas não demorei muito a admirar a forma como o Regal se comportava como GM. Não era um heel tão forte como o Bischoff, mas é sem dúvida uma das personagens que mais gosto me dá ver actualmente no wrestling, sempre hilariante.

Outro é o Santino, que apesar de ser um pouco nabo no ringue é do melhor que há no microfone. Mas ele nem esteve em destaque neste Raw, quem esteve foi o Orton, que por esta altura voltou a aparecer para mostrar ao Jeff o que tinha feito ao irmão. Pena que o Matt não seja uma lenda.

E finalmente, o Main Event. Este combate já era bom antes de começar, a carreira de Ric Flair contra o lugar de Triple H na Rumble, e o combate em si foi bastante bom, e mesmo apesar de o resultado ter sido o previsto, ainda houve alguns nervos em franja, sem dúvida, afinal, agora qualquer combate pode ser o último para o Nature Boy, mas provavelmente vai ser num PPV como a WrestleMania. Quanto ao Triple H, que já era apontado por muitos como vencedor da Rumble está agora num impasse, uma vez que os dois combates da Raw no PPV deverão ser Hardy vs Orton e HBK vs Kennedy, e ainda talvez Jericho vs JBL. HHH fora do PPV? Veremos.

Já não fazia uma coisa destas há algum tempo, e fui fazendo aos bocados, por isso desculpem lá qualquer coisinha, e vê-mo-nos para a semana para a Raw Roulette. Keep it real.

Raw 31 de Dezembro de 2007

Publicado por Royce Gracie em às 3:54 da tarde.



Eis-nos já no novo ano, que inevitavelmente incluirá a primeira vitória de Portugal no Campeonato da Europa daqui a uns meses, mas confesso que já tenho algumas saudades de 2007, que bem vistas as coisas acabou com a Sabrina. Verdade seja dita que só vi a performance dela já em 2008, mas o que é incontestável é que a moça aos 39 anos está muito acima da esmagadora maioria das raparigas de 20. Um verdadeiro regalo para a vista.

Passando para outra estrela com um pouco mais de idade, devo dizer que no geral estou a gostar bastante desta despedida longa do Ric Flair. Peca por ser um bocado inconstante, tanto assim que nem sequer tivemos o Nature Boy no Armageddon, mas quando ele está efectivamente em cena tudo é muito bem feito. Se por um lado é de esperar que esta última vénia ao público se prolongue até à WrestleMania 24, por outro a WWE coloca o Flair em combates onde efectivamente podemos acreditar que ele está em perigo. Primeiro foi contra o campeão Randy Orton, agora esta semana tivemos o Naitch contra o wrestler que ele mais admira e contra o qual afirmou não ter qualquer problema em perder: Triple H. Juntando a isto as ovações de público e outros wrestlers, bem como os vídeos promocionais em jeito de tributo, temos que quando o Flair supera mais um obstáculo e adia o fim da carreira mais uma semana a assistência vai efectivamente ao delírio.

O Jeff Hardy também continua em grande, e parece que a WWE está efectivamente a apostar nele. Tê-lo já campeão na Royal Rumble parece-me difícil, até porque ainda não largou o Título Intercontinental, mas esta cena de bastidores em que o Matt lhe perguntou se estaria disposto a defender o seu título contra ele caso vencesse a Royal Rumble é no mínimo intrigante. Os irmãos Hardy estão nitidamente em alta com o público, porém ter um deles campeão e o outro vencedor da Rumble é algo de everestiano.

Entretanto o autoproclamado Wrestling God está na Raw, a iniciar um feudo prometedor com o Chris Jericho. Do Jericho já todos sabemos o (muito) que podemos esperar, mas ainda estou algo receoso quanto à aceitação que o JBL terá junto do público da Raw. A verdade é que apesar das suas extraordinárias mic skills, para mim as melhores desde a saída do The Rock, muito boa gente ainda o vê como o midcarder dos tempos da APA e tem dificuldades em considerá-lo um main eventer. Também eu o encarei com relutância aquando da estreia da gimmick JBL, mas acho que fiquei fã dele logo durante a primeira promo. Eu sou daqueles que colocam o carisma acima da técnica dentro do ringue, como aliás a minha devoção pelo Hogan assim o atesta, e como tal devo dizer que o JBL me entusiasma bem mais que os dois manos Hardy juntos.

Para terminar, confesso-me algo curioso com a situação do Triple H. Depois de perder a possibilidade de disputar o Título da WWE na Royal Rumble, vê-se agora afastado da Rumble propriamente dita. É evidente que na WWE tudo pode acontecer e ainda podemos muito bem ver o Trips de alguma forma campeão na WrestleMania 24, mas o certo é que neste momento tudo aponta no sentido oposto, e isso faz o booker em nós fervilhar. A hipótese é estarem a guardá-lo para vencer o Ric Flair no combate de despedida deste, mas custa-me a crer que não haja um título qualquer metido ao barulho. Irá o Trips acabar com a carreira do amigo por dá cá aquela palha? Isso até poderia marcar o regresso do HHH a heel, mas acho extremamente improvável que o Ric Flair não tenha uma longa ovação após o final do combate e que não dirija umas palavras de agradecimento ao público, e isso é difícil de conseguir enquanto se está a ser espancado por alguém que quer voltar a heel. Difícil, não impossível.

Blog Pro Wrestling Portugal v.2008

Publicado por Rafael "R.L.@" Arrais em 1 de janeiro de 2008 às 12:40 da tarde.

Seguindo a reestruturação do Fórum Luso Wrestling, o Blog Pro Wrestling Portugal aproveita para fazer algumas mudanças.

A primeira, e talvez mais importante, é uma grande mudança na equipa de redacção. Teremos muitos redactores novos, users conhecidos e activos do Fórum Luso Wrestling que foram convidados a expor a sua opinião no Blog PWP. O próprio modo de funcionamento do Blog foi completamente alterado. Iremos voltar ao modelo antigo, fazendo artigos de opinião sobre todos os shows das principais federações de wrestling. Haverá desta forma, análises aos RAW, ECW e SmackDown! da WWE e ao iMPACT! da TNA, bem como aos PPVs de ambas as federações. Futuramente, tentará se dar destaque às principais federações Independentes.

Outra grande mudança é a nossa nova aparência. Temos no topo do Blog uma série de Links que permitem aceder rapidamente a todo o universo Luso Wrestling. Com apenas um click podem chegar rapidamente quer ao Fórum Luso Wrestling, quer à Wikipédia Luso Wrestling, a LusoWiki. A nossa barra lateral está mais funcional, permitindo ver rapidamente os grandes eventos das principais federações, bem como o respectivo cartaz. É também possível consultar os próximos eventos de wrestling a serem realizados em território nacional.

Visitem o Blog ao longo do dia para mais actualizações!