"Welcome to WrestleMania!" É esta a frase que dá inicio à maior festa do mundo do wrestling. A WrestleMania é um evento mítico, está acima de qualquer outro show de wrestling realizado

Primeiramente, devo dizer que esta foi a primeira WrestleMania que vi em directo. Isto pode parecer algo cliché, mas quem nunca viu a WrestleMania em directo, não tem noção de como espectacular e tão mais emocionante se torna a experiencia. Independentemente do card e independentemente do combate que estamos a ver, há sempre uma emoção extra, talvez por sabermos, que no mesmo momento que estamos a assistir o show, milhões de pessoas, por todo o mundo estão a faze-lo. A WrestleMania é um evento tão grande que não tenho dúvidas de que qualquer pessoa ligada ao mundo do wrestling assistiu ontem live, on Pay Per View, desde o pessoal da TNA, até a federação indy mais modesta. Cumprimentos aos senhores the_game, 2xtreme e HellGuardian, com quem vi ontem "a melhor WrestleMania do ano", até às 4 horas da madrugada.


Dores de cabeça no dia seguinte à parte, foi um show muito agradável de se assistir. Não teve nenhum momento espectacular em especial, mas foi muito bom como um todo. Tivemos o último combate de Ric Flair, na minha opinião, o grande acontecimento desta edição da WrestleMania. Ric Flair foi introduzido na noite de Sábado no Hall of Fame da WWE e dispensa qualquer apresentação. Eu poderia alongar-me falando acerca de tudo o que Flair fez pelo wrestling, falando dos seu carisma, da sua capacidade e técnica em ringue, falando dos seus reinados, mas tudo isso torna-se dispensável ao vermos a reacção e a homenagem prestada pelo público presente no Citrus Bowl na noite de ontem. Uma despedida em grande.


O segundo grande momento da noite foi a vitória de CM Punk. Foi talvez, a par do combate pelo título da WWE não ter sido realizado no Main Event, a maior surpresa da noite. CM Punk poderia ser favorito de muitos fãs, mas eu sempre julguei que o combate estava já ganho por Chris Jericho. Colocaria Kennedy em segundo numa escala de favoritos, e talvez em terceiro CM Punk. O facto de Punk ter conquistado a maleta, pode ser bom ou mal. Se a WWE souber guiar Punk como tenho esperança que consiga, este poderá ser o salto definitivo do Straight Edge para o Main Event da WWE. Antes, no entanto, Punk irá feudar com Jericho e talvez com Kennedy pela posse da mala, que espero que mantenha no final da feud.


O combate pelo título da WWE ter sido realizado no terceiro lugar do card (a contar do Main Event), foi, como já referi, uma grande surpresa. E pode se dizer que foi uma boa surpresa. Acompanhando o evento ao vivo, sabendo que o combate iria se realizar tão cedo, ficamos com a sensação de que algo inesperado iria acontecer. Várias hipóteses foram colocadas por mim e pelos três senhores que me fizeram companhia, desde um "cash in" do Money in the Bank, até à possibilidade de a WWE ter guardado o combate entre Big Show e Floyd Mayweather para o Main Event. Contudo, a hipótese de Orton sair da WrestleMania com o título à volta da cintura parecia-nos a mais despropositada. Foi, na minha opinião uma má aposta por parte da WWE. É certo que abre caminho para um feud entre Triple H e o campeão da WWE, mas o público da Flórida estava desejoso de ver um novo campeão da WWE coroado à sua frente. Ainda assim, é preferível ver Orton campeão mais alguns meses que um novo reinado de John Cena.


O combate entre Edge e Undertaker, pelo título Mundial pareceu-me bastante fraco para Main Event de uma WrestleMania. O combate em si, não foi assim tão mal, mas ver um combate em que há praticamente certeza acerca do resultado, exigiria uma abordagem diferente, nomeadamente com Edge a ter mais momentos de "quase vitória". Este combate realizado em um qualquer outro Pay Per View da WWE, teria de certo melhor resultado. Eu até sou capaz de perdoar a WWE por ter colocado este combate no Main Event. Sou também capaz de perdoar o facto de ter que levar com a voz do Coach às 4 da manhã, num Main Event de WrestleMania. Sou capaz de considerar este combate aceitável, apesar das críticas que fiz acima, mas uma coisa é imperdoável e ficou-me atravessada na garganta - o final do combate. A manobra de submissão de Undertaker é talvez das coisas mais absurdas a surgir no wrestling nos últimos anos. Trata-se de um Gogoplata Choke, uma manobra algo controversa, tal como Lance Storm explica no seu site pessoal. De certo que há poucas pessoas mais capazes de explicar melhor a minha revolta pelo golpe do que Storm, por isso, aconselho a uma visita ao seu site, para que possam compreender a minha frustração.

O resto do evento foi igualmente agradável de se assistir. A escolha de começar o show com um combate mais violento foi acertada, resultando bastante bem. Kane venceu o título da WWECW em poucos segundos, o que certamente dá credibilidade não só ao título como ao antigo campeão. Ou não. O combate das Divas foi divertido, marcado por uma falha técnica que levou a que grande parte do combate se realizasse às "escuras". Ainda assim foi um combate agradável, com várias interferências à mistura. A grande atracção publicitária da WrestleMania deste ano, o combate entre Big Show e Floyd Mayweather teve um resultado esperado, com a vitória do lutador de Boxe por KO. Este combate pecou por ter durado tempo a mais, com coisas desnecessárias. É certo que há que preencher as 4 horas de show, mas uma defesa dos títulos de Tag Team seria um melhor aproveitamento do tempo.

No geral, tal como já referi, foi um show bastante bom, uma noite muito bem passada. Numa escala de 0 a 5, daria à WrestleMania deste ano a classificação 4. Espero que a WWE saiba aproveitar esta "boa onda" para sucessivos Pay Per Views, nomeadamente o Bakclash, que será realizado no final do mês de Abril.

Então comecei a ver alguns dos ultimos shows de 2007 desta indy baseada na zona oeste, e só posso dizer que tinha saudades!

Acusada de perder alguma imagem própria, em grande parte porque alguns dos homens que se destacaram na companhia anteriormente estão agora retirados (casos por exemplo de Chris Bosh, Disco Machine e Excalibur), outros, para além de PWG tornaram-se regulares da ROH também (Davey Richards, Kevin Steen e El Generico... o Tornado caminha para o ser também) e depois há Super Dragon, um dos fundadores da promoção, que está semi-retirado, o certo é que a PWG faz um melhor trabalho que a ROH a usar alguns dos seus lutadores, como Danielson, Strong ou Chris Hero, que regularmente fazem a viagem para a California.

Hoje: Schandenfreud, realizado a 14 de Outubro de 2007

Um show curto, mas onde nenhum dos apenas 6 combates comprometeu.

O show abre com Ronin e Bino Gambino, 2 regulares da promoção. Ronin é gordo e usa um fato de super heroi vermelho e Bino é um individuo bizarro, umas calças com pontos de interrogação, tem uma curiosa maneira de falar (eu diria mesmo, defeito de fala) e é um cruserweight que dá uns pontapés engraçados. Ronin vence com um DVD, naquilo que foi um bom opener porque nenhum dos lutadores decidiu enverdar por tentar impact moves a mais. É interessante ver como o Ronin melhorou desde à um, dois anos, gostei de o ver, gostei deste opener.

Segue-se um combate individual entre Davey Richards e Scott Lost. Davey Richards é um dos mais criticados wrestlers das indys, supostame, entre muitos defeitos, Richards não vende coisas. Ora, pode não ser um Jamie Noble, mas o Richards é para mim um lutador bastante equilibrado, um tecnicista mais que capaz e, quando quer, um wrestler explosivo. Supostamente, também é um gajo sem personalidade (acusação maioritariamente suportada por smarks que não compreendem que a gimmick dele na ROH não é a de "gajo mau" mas de "gajo que tem a mania que é gajo mau". Lost é um indíviduo engraçado, mais conhecido pela sua tag team com Chris Bosh. Sem Bosh, abriu-se oportunidade de se mostrar como um lutadore singles. Para quem tivere interesse, cá está o combate entre os 2:






terceiro combate, um 6 man: Los Luchas (Phoenix Star & Zokre) & Nemesis vs. Scorpio Sky & The Young Bucks (Matt & Nick Jackson), em que os Young Bucks mostram mais uma vez que são das mais entusiasmentes equipas no wrestling actual (poderão ver qualquer coisa deles em posts próximos), high flyers que botcham pouco e que têm uma ofensiva criativa (embora haja uma ou duas coisas que sejam meio parvas). Os Luchas estão ao mesmo nível, embora as suas personagens sejam menos apelativas, e isto resulta num belo combate de spots (sim, há bons combates de spots), que talvez devesse ter acabado um pouco mais cedo, mas isso também depende muito do estado de espirito do visionador.

De seguida, Hero vs Human Tornado, a grande feud da PWG. Durante muito tempo, Tornado abusou de Candace Lerae, a sua "bitch", por divertimento e para conseguir vencer combates. Isto mudou no Battle Of Los Angeles em que Chris Hero salvou a pobre rapariga das mãos do malvado pimp. É a história do heroi! Lindamente contada. Aqui, o combate começa com uma promo no backstage de Human Tornado que irritado por Hero ter roubado a sua "propriedade" entra na zona do evento e ataca Hero que estava a vender merchandise. O combate começa fora do ringue, e nesta altura de brawling é fantástico, os dois trocam murros furiosamente, Hero acerta num Tornado deitado no chão com uma Double Stomp a partir de uma mesa, depois contra-ataca uma tentativa de Rana com uma Powerbomb contra a parede. Quando entram no ringue e o combate começa oficialmente, a acção perde. Perde-se algum ódio, e o combate torna-se demasiado 'normal', com trocas de moves normais, etc. Tornado vence com um Folding Press com ajuda descarada das cordas. No Backstage, Hero faz uma promo em que prova, mais uma vez, que quando está no seu babyface mode, é uma das pessoas mais simpáticas do mundo. Também é bom ver o Hero fazer combates como babyface, acho que o beneficia bastante.

E os dois ultimos combates, primeiro, Generico vs Evans, dois high flyers por excelência, Generico campeão de equipas com Kevin Steen:







E o Main Event, pelo PWG Title, Bryan Danielson, fazendo uma das suas primeiras defesas (penso que mesmo a primeira) contra um dos seus rivais clássicos, Roderick Strong. Pelo ROH title, estes 2 tiveram vários clássicos, baseados na maior qualidade técnica de Danielson por oposição à capacidade de dar chapadas com força e back breakers de Roderick Strong. Na história ficou como, duas semanas depois do primeiro Danielson vs Strong, o peito de Danielson continuava vermelho das chapadas de Strong. Qualquer confronto entre estes 2 é imperdivel para um fã de wrestling:











Em resumo, show pequeno, poucos combates... mas também é disto que o wrestling também precisa. Acção de qualidade, e o mote para uma excelente série de shows por parte da Pro Wrestling Guerrilla

Dado que o site está momentaneamente em baixo, resolvi aproveitar para, em vez da crónica habitual, deixar aqui as minhas previsões super-hiper-mega-ri-fixes relativamente aos combates da próxima Wrestlemania, junto com os inevitáveis comentários.

24-Man Battle Royal
Desejo: The Great Khali
Previsão: ?
Comentário: Um combate que serve no fundo para abrir as hostilidades e dar que fazer a muitos wrestlers que de outro modo estariam a assistir ao evento pela televisão. Naturalmente que gostaria que o The Great Khali entrasse no combate e o vencesse, mas dado que o vencedor irá enfrentar mais tarde o Chavo Guerrero pelo título da ECW, tenho de apostar noutro. A minha escolha natural seria o CM Punk, mas dado que ele está envolvido no Money in the Bank é pouco crível que entre também neste. Poderemos nós assistir a um regresso inesperado, tipo Rob Van Dam?

Finlay vs. JBL
Desejo: JBL
Previsão: JBL
Comentário: Este é um combate que tem tudo para deixar o ringue bem ensanguentado. O JBL consegue fazer excelentes brawls e o Finlay é um wrestler extremamente sólido, o meu único receio é que o público não se envolva muito no combate. Creio que o JBL vá ganhar, que assim ficará em alta depois de um regresso bastante morno.

Money in the Bank Ladder Match
Desejo: Chris Jericho
Previsão: Chris Jericho
Comentário: Aqui tem mesmo de ganhar o Jericho, não pode mesmo ser outro. Seja como for os participantes prometem um excelente combate cheio de spots capazes de levantar o público das cadeiras, tanto no estádio como em casa.

Batista vs. Umaga
Desejo: Batista
Previsão: Batista
Comentário: O combate supostamente para determinar qual a brand superior, como se houvesse a mínima dúvida. A SmackDown deve levar o osso com a vitória do Batista, até porque o star power dele é muitíssimo superior ao do Umaga. O combate arrisca-se a não ser grande coisa, mas com sorte será intenso.

Floyd Mayweather vs. Big Show
Desejo: Big Show
Previsão: Floyd Mayweather
Comentário: Este é de longe o combate com maior potencial em termos de trainwreck. Não estou mesmo a ver o que é que a WWE vai fazer aqui, mas em abono da verdade não pode ser muito pior que o de há uns anos contra o Akebono. Aposto na vitória do PBF porque ele não deve querer perder a aura de invencibilidade nem mesmo a fingir, mas desconfio que a vitória dele envolva uma interferência qualquer do futuro adversário do Big Show.

Ric Flair vs. Shawn Michaels
Desejo: Ric Flair
Previsão: Shawn Michaels
Comentário: De longe o combate mais emocionante e mais esperado da noite, que marcará por certo o fim da carreira como wrestler activo do lendário Ric Flair. É certo que o Nature Boy já não se consegue mexer como antes e que na idade dele não é muito prudente continuar nessa vida, mas agora que vejo o fim a aproximar-se não consigo deixar de desejar que de alguma forma ele possa vencer e prolongar a carreira mais algum tempo. Obrigado por tudo, Naitch, foi uma honra ver-te pessoalmente a passares à minha frente no Pavilhão Atlântico.

Maria & Ashley vs. Beth Phoenix & Melina
Desejo: Maria & Ashley
Previsão: Maria & Ashley
Comentário: Infelizmente a lesão da Candice obrigou a WWE a colocar neste combate a outra diva que já posou para a Playboy, a Ashley, e com isso o combate perdeu para mim boa parte do interesse. Prevejo que a acção dure poucos minutos, com alguns spots mais ou menos bem conseguidos, e que no final a Maria consiga o pin, quiçá com a ajuda do Snoop Dogg. Fo’shizzle!

Edge vs. Undertaker
Desejo: Undertaker
Previsão: Undertaker
Comentário: É de esperar um excelente combate com a interferência dos sósias do Edge, mas a vitória deve sorrir ao Undertaker. Assim não só mantém a undefeated streak, como também pode começar o title reign que a lesão do ano passado interrompeu. É bem possível que vá ser o canto do cisne para o Taker, dado que ele já anda nisto há bastante tempo e a sua carreira também deve estar a caminhar para o fim.

Randy Orton vs. John Cena vs. Triple H
Desejo: Triple H
Previsão: John Cena
Comentário: Já ouvi dizer que o Cena irá brevemente fazer um filme e que por isso não deve ganhar o título, já que não poderá participar nos house shows, mas não me enganam com isso. O palerma do Cena ganha sempre, e este domingo não será excepção. E eu há uns meses todo contente a pensar que finalmente iria ter uma Wrestlemania sem esse idiota...

O primeiro verdadeiro show da TNA que vi foi o primeiro Bound for Glory de sempre, realizado em Outubro de 2005. Desde esse dia, não perdi nenhuma edição do iMPACT!, nem tão pouco de nenhum Pay Per View. Durante estes mais de dois anos como espectador assíduo do produto da TNA, posso dizer que a federação teve momentos altos e momentos baixos, mas sempre foi uma alternativa válida ao wrestling da WWE. Possivelmente a TNA para mim, assim como para vários outros fãs de wrestling, representou uma resposta à grave crise da WWE destes últimos 3 anos, com as principais caras da federação a afastarem-se sucessivamente sem que houvesse novo talento com qualidade a aparecer no Main Event (com as excepções devidas).

Independentemente de algumas das decisões a nível criativo da TNA serem no mínimo absurdas, sendo exemplo o facto de nos últimos tempos ser constante a aposta em wrestlers "residuais" de outras federações - WWE, WCW - de forma a chamar atenção facilmente, sem dar a devida atenção ao produto "da casa", a TNA avança num sentido positivo. Já no final deste mês, a TNA realizará o primeiro iMPACT! ao vivo, algo que há 6 anos atrás seria impensável tal como se pode concluir pelos testemunhos dados por várias pessoas ligadas à federação no DVD "The History of TNA: Year 1".

Este foi o melhor Home Video já realizado pela TNA, na minha opinião. É interessante conhecer as circunstâncias em que a marca foi criada. Poucos saberiam, antes do lançamento deste DVD que a ideia para a criação da TNA teve origem em uma viagem de pesca de Jeff Jarrett. Poucas são também as pessoas que podem descrever melhor o que se passou em 2001, após o encerramento da WCW, do que as pessoas que viveram realmente o momento. Grande parte do tempo do Home Video é usado para explicar o conceito dos PPVs semanais, as ideias por trás disso, as razões para tal e também o que era feito para manter o público "ligado" às storylines, tarefa a partida dificultada para uma federação sem contracto televisivo.

O primeiro PPV semanal de sempre, realizado a 19 de Junho de 2001 também recebeu especial atenção. É interessante saber que o primeiro evento de sempre da TNA ficou na memória dos que participaram por um incidente com o ringue, resolvido apenas segundos antes do PPV ir para o ar. O Home Video conta também com uma análise dos rosters e das principais rivalidades das Divisões de Tag Team e da X Division no primeiro ano de existência da TNA. O primeiro grande combate da TNA - Jeff Jarrett vs. Raven - também recebe atenção especial, com curiosas imagens da extensa fila fora do pavilhão, na noite de confronto entre ambos. Todas as questões financeiras do primeiro ano são também explicadas neste DVD, tal como a união entre a TNA e a família Carter.

Acompanha o "The History Of TNA: Year 1" quatro excelentes combates realizados no primeiro ano de existência da federação, com especial destaque para o Ladder Match pelo título da X Division entre Jerry Lynn, AJ Styles e Low Ki. O combate que determinou o primeiro campeão da X Division entre AJ Styles, Jerry Lynn, Pshichosis e Low Ki está também incluído no DVD. Representando tudo o que se fez na divisão de Tag Team da TNA no primeiro ano, há o violento combate entre os America's Most Wanted e os The New Church pelos títulos de equipas. O combate que maior atenção obteve ao longo do vídeo não poderia faltar, e como tal, temos como último combate da lista o Jeff Jarrett vs. Raven pelo NWA World Heavyweight Championship.

Aconselho vivamente este Home Video não só a todos os fãs da TNA, como também a todas as pessoas interessadas em conhecer melhor o negócio do wrestling após a compra da WCW pela WWE, na primavera de 2001.

Tinha-vos prometido no meu próximo post publicar o combate Ian Rotten vs Mickie Knuckles, infelizmente, o meu Movie Player decidiu que agora já não lê alguns ficheiros e não consigo cortar isto com som. É pena, porque é um combate clássico entre estes 2, a história do legado do hardcore de Rotten a ser passado a uma gaja.

Mas aproveito este espaço para vos falar de outros assuntos, nomeadamente, o meu desencanto com a qualidade dos shows recentes da ROH, parece que a máquina está por demais enferrujada.
Quando comecei a ver ROH, nomeadamente, a ver shows de 2005, havia cards compactos, tínhamos CM Punk, Colt Cabana, Samoa Joe, James Gibson (Jamie Noble), Spanky (Brian Kendrick), Jimmy Rave, Homicide, Alex Shelley, Jay Lethal, que se juntavam aos Bryan Danielson, Austin Aries, Nigel McGuinness, etc.

Hoje que temos? Raios, hoje temos uma confusão! O roster tem qualidade, indiscutível, mas apesar de ser claramente menor, o booking também falha (Eu sou grande fã do Gabe, mas raios, há coisas que resultam miseravelmente).

Basta olhar para o ultimo PPV… Um miss completo! Albright vs Delirious e Richards vs Stevens falharam completamente enquanto pairings (E o segmento em que o Puder supostamente distrai o Stevens? Terrível!), um scramble match entretido, mas em que se continua sem perceber como é que o Jigsaw faz parte dos Vulture Squad, é ridículo em termos de kayfabe.

Pior mesmo, o 2/3 falls match entre os Briscoes e o duo dos NRC de Roderick Strong e Rocky Romero. Hypa-se os Briscoes a ganhar combates de 2/3 falls por 2-0 o ano todo para isto? Para levarem com uma Pinfall que ninguém come? Para além de mau booking, todo o combate em si foi sofrível, eu até não desgosto do estilo de combates de spots dos Briscoes em que não se corta propriamente o ringue a meio durante muito tempo para haver o babyface comback glorioso (que é feito demasiadas vezes, tirando cada vez mais a esse comeback a força que poderia ter), mas é quando se sente que os golpes são disputados, quando são minimamente originais, quando apesar de tudo, há um mínimo de relevância dado à venda dos mesmos. Aqui foi um miss completo.

E o Hero vs Claudio? Quantos combates tiveram estes 2 na ROH? Quantos é que foram bons? Eu sei que eles têm bons combates noutros sítios, mas o heelism do Hero na ROH não lhe permite ter propriamente combates mais técnicos e até com influências de Lucha que ele consegue tão bons com o Claudio (por exemplo, no King of England). É que por muito que o Hero heel tenha mais personalidade, na generalidade tem piores combates que o Hero face, e os bons que tem como heel nenhum foi contra o Castagnoli, porque é que se insiste então? Porque é que o raio da feud já dura à mais de um ano?

Isto dos combates a mais foi um dos problemas da ROH em 2007, roster demasiado fixo e montes de shows! Se o roster é sempre o mesmo e se há montes de shows o que é que acontece? Há combates demais (quantos NRC vs Resilience é que houve o ano passado?), os combates começam a perder importância, perder e ganhar torna-se secundário, de 7 combates ninguém se lembra quem ganhou 4 e quem é que só ganhou 3, quando aparecem gajos que não fazem parte do roster é para jobbar independentemente do talento que mostrem no ringue (Eddie Edwards e Bobby Fish… nenhum deles podia ter uma vitória que fosse?), é que isto parecendo que dar vitórias a gajos que não estão em todos os shows é desvalorizar o roster e por isso mau booking é discutível. Primeiro, torna as coisas por demais previsíveis (que é chato quando se está a ver um show), segundo, não se credibiliza os outsiders americanos, o que se fosse feito, tornaria os shows em que estes gajos caem de para-quedas muito mais entretidos, e até possibilitaria umas rivalidades meramente competitivas de interesse.

Homens como Ace Steel e Chad Collyer deviam ser bookados, podem não fazer 2436436 spots com head drops por match, mas são bons tecnicistas, davam um estilo mais old school a alguns combates (É que isto é como eram os PPVs da TNA, ao 3º ou 4º spotfest já não há paciência para mais).

Podia falar de muitas coisas, ressalvo apenas alguns pontos positivos dos últimos shows porque é chato só dizer mal:

- Aries vs Nigel, fenomenal, a forma como o Nigel usa o braço lesionado para dar uma emoção extra ao combate, as primeiras Lariats saem com o braço direito, e só em desespero é que dá tudo com as do lado esquerdo, Aries a atacar esse mesmo braço, o público dividido, o Aries a contra-atacar a Rebound Lariat… uma grande história que salvou o PPV

- Erick Stevens, a criação da ROH este ano, ganhou o FIP title derrotando Roderick Strong e no show seguinte defendeu o título contra Austin Aries, em 2 combates tremendos dos quais este powerhouse saiu como uma estrela

- Danielson vs Morishima, uma feud com cabeça, tronco e membros, em que a história se conta no ringue e segue de forma lógica durante os combates. Impressionante como uma feud sobre visão e testículos funciona tão bem. (Também achei giro que o Bryce Remsburg tenha arbitrado no PPV só para depois levar como o finisher do Morishima).

- Larry Swenney, apesar da fraqueza da feud entre Hero e Claudio, o certo é que os Sweet n’ Sour Inc. são a melhor coisa da ROH em termos de stables, e a actuação de Swenney é a chave, absolutamente incrível, e alguém destinado a marcar o negócio do wrestling. É que apesar de tudo, embora seja usado como manager na ROH, Swenney é também um wrestler bastante capacitado, sendo também ele uma criação da escola da CHIKARA e por isso um treinado de Mike Quackenbush. O resto dos S n’ S é também por demais bem conseguido, Bobby Dempsey é uma estrela por estes dias, Tank Toland é tremendo no seu pequeno papel.

- YRR, They are young, rich, and ready for action! Estes gajos na ROH rula, mas também lá está, no regresso do Sal Rinauro o gajo jobba para o Delirious, achei mal, mas no fim beija a Beck Beyless durante uns 35 segundos e amanda-a para o chão, isso já achei bem.

Gostava de poder dizer mais coisas boas, mas não consigo, até porque há outras coisas más que me incomodam enquanto a ver os shows que não foram mencionadas porque não quero fazer disto um artigo gigante.
Ps: saquei a maior parte dos shows mais recentes de PWG que estão disponíveis nos trackers, esperem reviews e vídeos disso nos próximos tempos.
Ps2: alguém que esteja interessado a comprar a meias dvds de IWA-MS e CHIKARA é favor contactar-me para uma reunião de negócios

Ora boas tardes

A edição desta semana da ECW começa com o combate Kane vs Elijah Burke.
Combate completamente dominado por Kane. Elijah aos poucos está a ser enterrado no seio da WWE. É pena. Merecia mais.

Há uma promo de bastidores entre Armando Estrada e o Chavo Guerrero.
Passa uma promo sobre o Flyod Mayweather.

Kofi Kingston oh yeah! Sinceramente gosto deste moço dentro do ringue. Tem bastante futuro se for bem aproveitado.
Desta vez Kofi teve combate com mais um jobber e claro venceu depois de dominar a parte final do combate.

Promo de Punk, Jesus e Festus. Uma promo bonitinha.

De seguida temos um combate Tag-Team. Punk, Jesus e Festus vs Shelton, Morrison e Miz. Combate longo e entretido. No final, Festus aplicou o Pin a Miz. Festus tem uma personagem algo estúpida, sinceramente. Mas é bom dentro do ringue.

E temos main – event. Se Delaney “ saco da porrada da WWE “ ganhar a Chavo Guerrero consegue um contracto com a ECW.
Temos o Raw Rebound com o main-event da noite passada e o ataque de HHH a Orton e Cena.
É dada uma revisão geral ao Card da Wrestlemania. Estou em pulgas para ver o HBK vs Flair.
E temos novo nome na Hall of Fame. Esse nome é Eddie Graham, que vai introduzido no Hall of Fame por Dusty Rhodes.
Volta-se a falar no combate Big Show vs Floyd Mayweather. Desta vez passa uma promo sobre a vida privada do Big Show.

Vamos ao main-event. Colin Delaney vs Chavo Guerrero.
Chavo Guerrero ganha limpo, e assim Colin Delaney não ganha o contrato da ECW. Mas o que é que este miúdo anda a fazer na WWE. Alguém me explica?

Era drogado, andava sempre pedrado, maltratava a minha mãe
Pobre velhinha, enrugada mirradinha, que só queria o meu bem
Bati no fundo, foi até ao fim do mundo, não chegava a ser um cão
Trabalho nada, vendi minha namorada, meu nome é Jeff Hardy

OK, o final não rima, mas isso também já daria muito trabalho. De qualquer modo, o importante aqui é que mais uma vez o Jeff Hardy arranjou problemas. Eu até compreendo que ele se tenha sentido mal por ter o seu mega-push interrompido pelo regresso do vadio do Cena, mas ainda assim continuava em alta junto dos fãs e deveria ser apenas questão de tempo até ter a honra de se render ao STFU, como tantos outros antes dele. Depois de mais esta imbecilidade, receio bem que o Jeff Hardy volte para o fundo do poço na WWE.

Falando desta Raw, que foi dedicada a recriar combates de WrestleManias passadas, tivemos o prazer de começar com Flair e Shawn Michaels a avançarem a sua storyline. É claro que não eram esperadas surpresas, o combate vai efectivamente acontecer e ainda não deve ser desta que o HBK volta a heel, mas uma vez mais estes dois veteranos mostraram como se deve falar ao microfone. Excelente segmento, e a parte em que o Shawn Michaels disse que ganhe quem ganhar terão o melhor combate da noite foi realmente uma óptima forma de criar ainda mais expectativa.

De seguida tivemos o Undertaker e o Mark Henry em novo casket match. Eu até aceito que seja bom pôr o Undertaker em alta e mostrá-lo a um público que talvez não veja a SmackDown, mas isto só vem provar uma vez mais que a divisão das brands tem os dias contados... É que além deste combate ainda tivemos Edge e CM Punk metidos ao barulho. Bom, mas não vale a pena pensar muito nisso. Também não gostei muito que o Taker tivesse vencido tão facilmente, já que isso a meu ver diminui um pouco a sua vitória na WrestleMania, onde teve muito mais trabalho. E o mesmo se aplica também à vitória do Triple H sobre o Kane. Enfim, tal como digo, convém pôr os main eventers da WM24 em alta.

Como castigo e dado que irá estar suspenso durante 60 dias, o Jeff Hardy foi obrigado a largar o título intercontinental (lembram-se dele) para o Chris Jericho. Decididamente o Jeff Hardy tem muito mais talento do que cabeça, que este foi sem dúvida o combate da noite. Quando muita gente (como eu) se pergunta o porquê do Hardy não ter uma title run, eis que é o próprio a dar-nos a resposta.

Por fim resta falar da pesagem para o combate entre Big Show e PBF. Não deixa de ser meio estranho ver um combate entre uma celebridade odiada pelo público de wrestling e um lutador essencialmente heel, mas acho que este segmento foi muito bem conseguido. O Floyd mostra ser fã de wrestling na forma como fala ao microfone e permite ao público dizer os “What?”, e sobretudo consegue realmente fazer-se odiado. Acho que o combate faria talvez mais sentido se fosse contra um favorito do público, tipo Rey Mysterio, mas confesso que estou curioso para ver o que vai sair daqui. E será impressão minha, ou um dos guarda-costas/amigos de ocasião do Mayweather é ainda maior que o próprio Big Show?

Ah, e uma palavra final para o Iron Sheik, que nesta fase da sua vida já mal consegue andar sem ajuda. Era um heel extraordinário e um dos lutadores mais carismáticos de todos os tempos. Às vezes dou por mim a desejar que fosse possível clonar o Eusébio para o ter a jogar no Benfica actualmente, e se pudesse fazer a mesma coisa com alguns lutadores, o Sheik seria sem dúvida um dos escolhidos.

Iran no. 1! Russia no. 1! USA? Ha, ptui!

trago-vos hoje uma review deste evento da IWA-MS, marcado pelo retiramento de Ian Rotten, dono e promotor da companhia, que no seu ultimo combate defronta a sua aprendiz Mickie Knuckles.

por isso, sem mais delongas, a review


IWA-MS December 7, 2007 "A Rotten Farewell" - Plainfield, IN


O show começa com um discurso de Ian Rotten, que diz que quer fazer um discurso antes do show, porque no fim do combate estaria demasiado tonto. Rotten fala um pouco da sua carreira, da IWA-MS, histórias engraçadas com Mitch Page e Corporal Robinson, etc. Jim Fannin e outros elementos do Staff entregam uma placa comemorativa da carreira de Rotten, também os wrestlers lhe entregam uma, os Naptown Dragons oferecem-lhe uns calções com o nome "Rotten" escrito (muito uteis, agora que o rei do hardcore se retirou).


1 Chrisjen Hayme vs. Mike Stevens
Hayme é um jovem que tem ganho algum protagonismo na IWA-MS no ultimo ano, cruserweight, loiro, alguns moves engraçados, começa a evoluir em termos de trabalhar o crowd e fazer do combate algo mais que spots. Stevens é um heavyweight canadiano, os dois proporcionam um opener agradavel, ritmado, com Hayme a sobressair como heel, e a usar várias chops, o que eu apreciei. Acaba por vencer com um 450º Splash da Top Rope.

2. Jack Thriller vs. Jimmy Jacobs
Estes 2 defrontaram-se no show do 11º aniversário, onde Jack Thriller conseguiu surpreender tudo e todos ao vencer a lenda da IWA-MS Jimmy Jacobs com um Figure 4 Leg Lock, aproveitando o facto de Jacobs ainda não estar a 100% recuperado da sua lesão no joelho. Agora, o rematch. Como foi? Julguem vocês mesmos:







3. CJ Otis vs. Bull Pain

CJ Otis vem ao ringue, e goza com Deranged, que era suposto combatê-lo, mas que se lesionou no fim-de-semana passado. Otis fala de ser uma grande estrela e de ir combater na AJPW e insinua que a lesão de Deranged é simulada. Ian Rotten vem ao ringue, diz que não tem adversário para CJ Otis e que ele se pode ir embora... com pagamento. Jim Fannin pega no microfone, diz que ninguém vai sair com pagamento no show de retiramento de Ian Rotten sem lutar, e que havia algumas surpresas que o próprio Ian Rotten desconhecia... nisto entra Bull Pain, old school IWA-MS wrestler e um dos lutadores mais intimidatórios de sempre. Temos combate

Isto é basicamente um Squash, CJ Otis tenta alguns golpes, mas nunca os consegue aplicar, Bull Pain bate-lhe pelo edificio fora, e até dá para o Deranged acertar um murro no CJ Otis. Para terminar, Bull Pain faz um Backbreaker em cima de uma cadeira, seguido de um Splash da Top Rope. Bom Squash!


4. Ricochet vs. Billy Roc vs. Brian Skyline

3 cruserweights tipicamente indy, com Billy Roc mais tecnicista. Brian Skyline é o mais novo, e é uma das apostas da IWA-MS para 2008. Combate rápido, com dives e spots e essas coisas todas, que teve a principal virtude de permitir que Brian Skyline ficasse muito bem na figura. Billy Roc vence com um golpe novo girissimo.

No fim do combate, Ian Rotten vem ao ringside (sim, ele aparece várias vezes no show...) e fala das carreiras dos 3 atletas, que Billy Roc é das pessoas mais simpáticas que conheceu no mundo do wrestling, e é a prova de que 'nice guys' podem ter sucesso neste negócio. Um fã pergunta "what the hell do you call that move anyway?", Roc diz que ainda não tem um nome, Rotten sugere que se faça um concurso de fãs para decidir o nome do novo finisher de Billy Roc.

Rotten acrescenta que sempre que vê um combate do Ricochet se assusta com as coisas que ele faz, e que Skyline tem imensos conhecimentos de wrestling, e que se continuar a trabalhar, será uma estrela. Estes comentários meio shoot põe os wrestlers incrivelmente over com o público, exactamente por serem legitimos.


5. Iron Saints (Brandon, Vito, Sal) vs. Naptown Dragons (OMG,Scotty Vortekz, Diehard Dustin Lee)

Combate interessante entre os 2 grupos, os Iron Saints são os irmãos Thomaselli, Naptown Dragons um grupo de jovens treinados pelo American Kickboxer (há um 4º Naptown Dragon, Drake Younger).

Os Iron Saints fazem uma promo a dizer como não estão importados com o retiramento de Ian Rotten, e que pelo contrário, preferem contar a história de como os 3 retiraram American Kickboxer em 2006. Referência deliciosa para dar algum heat ao combate.

Já disse, os 3 Iron Saints são diamantes escondidos das indys, e aqui mostram-no mais uma vez, belissimo trabalho heel ao dominar os seus oponentes, cortando o ringue ao meio e essas coisas todas, nos ultimos minutos, o combate descamba nos ultimos minutos, acabando os Iron Saints por sobressair com as suas Double Team brutais (Um Assisted DDT e uma Pendulum Double Stomp), seguido pelo 450º Splash de Brandon Thomaselli para a vitória. Bom 6 man, se bem que o OMG pareceu perdido lá no meio.

E com isto, acabam as primeiras duas horas de show, avancemos para as duas seguintes (sim, foi um show de maratona, bem ao estilo da IWA-MS),


6. 2 Cold Scorpio vs. Michael Elgin

2 Cold Scorpio é um nome por demais conhecido no wrestling (também conhecido nos ultimos tempos por Flash Funk), e aqui defronta um jovem canadiano, que depois de ter feito sensação como parceiro de Ash, apareceu no fim do ano como wrestler individual. Elgin é grande e forte, e isto foi um Slugfest, chapadas fortes durante 20 minutos, num dos melhores combates do show. Com o passar dos minutos, Scorpio saca da sua ofensiva high flying para começar a ganhar vantagem, e acaba por ganhar vantagem com um roll-up rápido (também, era só o que faltava levar com o 3º 450º Splash do show).

nice!


7. Drake Younger vs. The Sandman
The Sandman back in the IWA-MS! E a defrontar a nova figura do hardcore americano em Drake Younger! A força da personagem da personagem do Sandman faz o combate valer a pena, se não veja-se:








8. Mike Quackenbush vs. Eddie Kingston vs. Chris Hero vs. Chuck Taylor
A primeira defesa do IWA-MS Heavyweight title por parte de Mike Quackenbush (que também acumula o light heavyweight title), Depois de ter vencido o Ted Petty Invitational! Várias histórias neste combate, Eddie Kingston e Chris Hero continuam a sua feud de sempre, depois de na segunda noite do TPI Kingston ter vencido Chris Hero num Last Man Standing que foi um dos melhores combates de 2007, Quackenbush e Hero têm também uma rivalidade que transborda da CHIKARA, Chuck Taylor perdeu o IWA-MS Title para Quackenbush nas finais do TPI, e é o campeão com mais longo reinaldo com esse título (TPI to TPI). E é um 4 way elimination match, 4 dos melhores, vejam!












9. Hardcore Battle Royal (Corey Shaddix, FreakShow, Insane Lane, Rollin Hard, Rough Tough Jimmy Clough)

Ponto prévio, uma Battle Royal hardcore é parva, ponto segundo, este foi um combate de casa-de-banho, que até soube bem num show que teve um total de 5 horas. Foi fraco, mas foi divertido, ganhou o Rollin Hard, eu gosto do Rollin, por isso foi fixe. A Feud entre o Freakshow e o Insane Lane continuou. O Rollin pôs as mãos a arder e deu chapadas nos seus adversários com elas, o que eu achei bastante estúpido, principalmente, por ter sido feito num combate tão sem importância. Guarda isso para momentos importantes pá!


10. Mickie Knuckles vs. Ian Rotten
Quem é a Mickie Knuckles? Porque é que o Rotten se retirou com um combate contra uma gaja? É verdade que no fim houve um discurso de meia-hora com declarações de amor?

Bem, isto é a parte 1, vou agora uploadar este combate histórico e postá-lo posteriormente, onde as questões de cima serão respondidas. Quem tiver pressa, e tráfego, pode ir ao www.xtremewrestlingtorrents.net e sacar o disk3 do "An Rotten Farewell Show", que consta unicamente deste combate.

por hoje, é isto

Ora boa tarde, e cá está a ECW!

Antes do genérico do programa, uma promo sobre os acontecimentos em torno do ECW title é emitida. Promo essa que revela os acontecimentos que nos levaram até ao main – event de hoje.

Primeiro combate da noite: Delaney e Dreamer vs Morrison e Miz com os títulos mundiais de tag team em jogo. Um combate bom, que acaba com Delaney a espetar uma “cadeirada” ao Miz e outra ao Morrison. O miúdo revoltou-se!

Passa uma promo sobre a Wrestlemania e a Raw especial da próxima semana.

Segundo combate da noite. Shelton Benjamin vs Stevie Richards. O push a Richards foi de pouca dura e o de Shelton continua. A seguir ao combate Shelton faz uma promo a dizer que vai ganhar o MITB. Shelton na ECW está a crescer como wrestler.

Passam promos sobre a Wrestlemania. Carlito a lutar contra uma pomba é realmente interessante!
A capa da Playboy (mesmo a capa!) está na ECW. Aparece Kofi Kingston a elogiar a capa. Aparece Layla para falar mal da Kelly Kelly. As duas envolvem e puff…têm de separá-las.

Próximo combate: Kane vs um jobber. Chuk Palumbo vai assistir ao combate na sua moto! Kane vai feudar com este tipo? Opa não, a sério não.

Promo sobre o combate entre Big Show e o preto minorca.

Promo de bastidores de Punk.
Promo sobre a Raw de 3 horas.

Passamos ao main – event.
Punk vs Chavo pelo ECW title. Combate dividido entre os dois nos primeiros 5 minutos.
De seguida passa uma promo sobre o main-event da Wrestlemania.
Depois dessa promo Chavo domina o combate, Punk vende muito bem uma lesão nas costas. Chavo ganha limpa, para mim surpreendeu, e espero que seja desta que Punk deixe a ECW.

Ainda há uma semana tivemos uma Raw, e eis que já temos outra. Que regularidade impressionante. Seja como for, uma vez mais esta Raw teve pontos bons e pontos maus. Os pontos maus foram todos os que envolveram o idiota do Cena, mas passemos antes aos bons.

O Big Show está de volta e em grande forma física. Já não tem aquele aspecto monstruoso que tinha antes, mas graças a isso está mais móvel e menos freak show. Este combate com um suposto pugilista tipo Floyd Mayweather funcionou a meu ver muito bem, já que nos deixa a pensar como será possível ao Floyd superar uma diferença de altura e peso tão enorme. O principal problema aqui é que parece-me que a assistência está a torcer pelo Big Show e a vaiar o Floyd, o que de certa forma é compreensível. Mas duvido que fosse esta a intenção da WWE, dado que até puseram o Floyd a confraternizar com o Rey Mysterio. Vamos a ver se na próxima semana teremos o Floyd a aviar no Snistsky ou coisa assim, para mostrar que está à altura (no pun intended) do Big Show.

A storyline com Flair e Shawn Michaels está a avançar bem, e outra coisa não seria de esperar, dado o carisma e as mic skills de ambos. O HBK parece ter relutância em libertar o seu lado heel contra o amigo Ric Flair, o que sugere que este poderá ter de fazer algo em breve para o provocar. Assim podemos ter mais umas interacções intensas entre os dois, culminando num grande combate na WrestleMania 24. Havendo tanta gente que choraminga por não se apostar constantemente em lutadores de 20 e tal anos, aqui temos um quarentão e um cinquentão a mostrar o que é ser-se um grande wrestler.

O Jericho e o Jeff Hardy tiveram um confronto muito interessante na Highlight Reel, que a meu ver só peca por ir ser resolvido num combate que envolve mais 4 lutadores. O twist of fate no final teve um grande impacto no público, que instantaneamente se dividiu entre o apoio ao Hardy e a reprovação por ter atacado o Jericho. Que acontecerá na próxima semana? Não sei, mas quero ver, e é isso que deve acontecer num programa de wrestling.

A Maria não tem grande jeito para coisas sérias, mas na comédia safa-se muito bem. Sobretudo o Carlito tem um registo excelente, e a promo que ambos fizeram estava fabulosa. Há uns meses parecia que ele estava de saída da WWE, mas ainda bem que isso não aconteceu, que gente carismática faz sempre falta.

Falando em Maria e carisma, o grande Santino Marella tornou algo potencialmente secante como a divulgação da capa de uma revista (ainda que seja a revista que é) num acontecimento. A partir do momento em que ele entra na arena, com aquela música italiana em altos berros, é certo que vamos ter entretenimento. Juntando a isso os magníficos segmentos “Santino’s Casa” no site da WWE, temos que o Santino se está a tornar o novo The Great Khali, ou seja, aquele wrestler que me faz aumentar o som da TV/PC quando aparece.

É possível não gostar de Mike Quackenbush? Este homem transpira dignidade, é um verdadeiro class act que tem dado muito pelas indys, escreveu um livro, que é uma bela de um autobiografia, tem uma grande mente enquanto wrestler, tem uma grande mente enquanto treinador e tem uma grande mente enquanto booker.

Toda a gente ama o Quack. Ouço frequentemente a critica de que lhe falta algum carisma, mas discordo por completo, sim, não é um Chris Jericho a falar, mas tem uma persença e uma personalidade imensa, pela forma educada como fala, por todo o conhecimento que tem, por toda a dignidade que tem, e porque toda a gente acredita que ele é realmente digno. Não há memória deste gajo não ter sido um babyface, quer dizer, houve aquela vez em que ganhou ao Tiger Mask com batota, mas no dia seguinte pediu desculpas por isso (E a culpa foi do booking parvo que nunca devia ter acontecido), e a personagem do Quack é por isso forte.

Rivalidades? Ele cria-as no ringue! Perguntem ao Chris Hero ou ao Castagnoli (ver video lá em cima). O homem é imensamente capaz em vários aspectos, fã de Lucha Libre e fã de puroresu, Quack é conhecido pela sua versatilidade. Mesmo quando não a consegue aplicar, basta ver que é o principal treinador do Eddie Kingston, um dos melhores brawlers americanos, para além de, um dos poucos americanos que consegue adoptar o estilo japonês do Kobashi e afins. Porque é que o Kingston não está na ROH? Parece que uma vez chamou "fuckin jew" ao Gabe. Se é por isso, não sei.

Falando em Gabe, têm algum 'dirt' no booker da ROH? A Declaration of Independents oferece-vos dinheiro! vejam:

"The DOI is offering a $150 prize plus a free $100 RFVideo.com gift certificate to anyone who can give us the best Gabe Sapolsky dirt story. Please leave out stories about Gabe selling the same tickets at an ROH show twice or slow shipping times. I already know all that and have read all those emails. I want stuff that will make Gabe cry once he knows I know about it. I want Gabe to now come to this site more often than he already does, waiting to see what's next. (BTW, thanks for all the hits!) I want Gabe to wiggle like the worm he is for trying to make my business suffer. It's just a shame that car wreck wasn't fatal. If it was, being an atheist and all, I might've had to think that over again, and think there was a God. Being that the accident wasn't fatal, just makes me all the more atheist, because no God would let this piece of shit continue to operate."

O mail para onde devem enviar os 'dirts' é este BULLSMC@aol.com

Por agora, a DOI públicou um suposto mail que Gabe terá enviado ao roster, onde estão escritas coisas como "Se tiverem um angle importante num show, lembrem-me no show seguinte para eu não me esquecer de dar continuidade". Coisas assim giras.

E divago sobre isto porquê? Divago porque as indys passaram por um pequeno momento de pausa, a IWA-MS fez uma de mais de dois meses, a CHIKARA também fez uma pausa interessante (apesar de um show pelo meio que não interessa para nada), e regressaram este fim-de-semana, a IWA-MS com o seu show numero 500 (Um show com um cartaz tremendo, sobre o qual falarei em posts futuros) e CHIKARA com o seu King of Trios, um torneio com montes de equipas de 3 (acho que são 84 wrestlers ao todo, não vou fazer contas agora) que se prolonga por 3 dias na New Alhambra Arena, e é impossível adivinhar quem vai ganhar!
A ROH também vai lançar o seu PPV a dia 7 de Março, e como eu sou maniaco pela continuidade, não vou ver o Final Battle nem o Proving Down antes de ver o PPV.

Por isso vai-se divagando sobre estas coisas, enquanto não há muito para falar mais.
Vi no entanto, já meia aprte de um Best of do Jerry Lynn feito pela Smart Mark Video, com combates feitos pelo antigo ECW Champion nas promoções gravadas pela SMV. E, embora tenha alguns nomes lá para o meio para vender DVDs (O combate com o Rey Mysterio é péssimo, o com o Punk também é bastante boring), surpreenderam-me algumas coisas. Sempre vi o Lynn como um gajo entretido, divertido de ver, mas nunca fabuloso, muitas vezes repetitivo. Mas aqui tive o prazer de assistir a 2 belissimos combates do homem, ambos na IWA-MS, primeiro, contra o AJ Styles no Ted Petty 03 (e pronto, estes 2 têm quimica), depois com o Delirious no Simply the Best 5, num combatezaço brutal. Adora partilhar, mas tenho isto em formato Vob e não consigo converter, se alguém souber como o posso fazer de borla, que me avise.

Estou com disc 2 disto quase sacado, numa combate com mais 7 combates, incluind 4 combates na 3PW, uma antiga fed do Blue Meanie, contra Sabu, Joey Matthews/Mercury (E quem fala comigo sobre wrestling sabe que eu sou um grande fã do Mercury, e as reviews dizem que na 3PW foi um top heel fabuloso) contra Matthews contra AJ Styles, e contra Low Ki, terminando o DVD com o combate em que defronta o Chris Hero pelo título da IWA-EC. Por isso, adivinham-se coisas boas vindas daqui.

Para quem tiver tráfego grande, é um sacanço a considerar, os dois discs estão disponiveis no PWT.

E o Colin Delaney/Olsen assinou mesmo pela WWE, vamos ver se consegue aguentar muito tempo

E pronto, para a semana volto com reviews a sério, por ora, deixo-vos só com esta promo do Jacobs, apesar de algum booking dúvidoso, gosto do rumo que esta stable está a levar