Ainda há uma semana tivemos uma Raw, e eis que já temos outra. Que regularidade impressionante. Seja como for, uma vez mais esta Raw teve pontos bons e pontos maus. Os pontos maus foram todos os que envolveram o idiota do Cena, mas passemos antes aos bons.

O Big Show está de volta e em grande forma física. Já não tem aquele aspecto monstruoso que tinha antes, mas graças a isso está mais móvel e menos freak show. Este combate com um suposto pugilista tipo Floyd Mayweather funcionou a meu ver muito bem, já que nos deixa a pensar como será possível ao Floyd superar uma diferença de altura e peso tão enorme. O principal problema aqui é que parece-me que a assistência está a torcer pelo Big Show e a vaiar o Floyd, o que de certa forma é compreensível. Mas duvido que fosse esta a intenção da WWE, dado que até puseram o Floyd a confraternizar com o Rey Mysterio. Vamos a ver se na próxima semana teremos o Floyd a aviar no Snistsky ou coisa assim, para mostrar que está à altura (no pun intended) do Big Show.

A storyline com Flair e Shawn Michaels está a avançar bem, e outra coisa não seria de esperar, dado o carisma e as mic skills de ambos. O HBK parece ter relutância em libertar o seu lado heel contra o amigo Ric Flair, o que sugere que este poderá ter de fazer algo em breve para o provocar. Assim podemos ter mais umas interacções intensas entre os dois, culminando num grande combate na WrestleMania 24. Havendo tanta gente que choraminga por não se apostar constantemente em lutadores de 20 e tal anos, aqui temos um quarentão e um cinquentão a mostrar o que é ser-se um grande wrestler.

O Jericho e o Jeff Hardy tiveram um confronto muito interessante na Highlight Reel, que a meu ver só peca por ir ser resolvido num combate que envolve mais 4 lutadores. O twist of fate no final teve um grande impacto no público, que instantaneamente se dividiu entre o apoio ao Hardy e a reprovação por ter atacado o Jericho. Que acontecerá na próxima semana? Não sei, mas quero ver, e é isso que deve acontecer num programa de wrestling.

A Maria não tem grande jeito para coisas sérias, mas na comédia safa-se muito bem. Sobretudo o Carlito tem um registo excelente, e a promo que ambos fizeram estava fabulosa. Há uns meses parecia que ele estava de saída da WWE, mas ainda bem que isso não aconteceu, que gente carismática faz sempre falta.

Falando em Maria e carisma, o grande Santino Marella tornou algo potencialmente secante como a divulgação da capa de uma revista (ainda que seja a revista que é) num acontecimento. A partir do momento em que ele entra na arena, com aquela música italiana em altos berros, é certo que vamos ter entretenimento. Juntando a isso os magníficos segmentos “Santino’s Casa” no site da WWE, temos que o Santino se está a tornar o novo The Great Khali, ou seja, aquele wrestler que me faz aumentar o som da TV/PC quando aparece.

Postado em 5 de março de 2008 às 2:02 da tarde. Pode deixar um comentário.
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