Wrestlemania for dummies

It’s that time of the year again! O Mundo do Wrestling agita-se, vibra, sustém o fôlego por instantes, porque vai assistir-se ao espectáculo dos espectáculos, ao evento pelo qual se espera um ano inteiro, onde feuds longas e bem montadas têm o seu clímax, e onde efectivamente tudo começa de novo... ou será que não?
Olhando para o card deste ano, desde logo se torna óbvio que a parte da longevidade das rivalidades ficou esquecida. Os combates Benoit/MVP e Kane/Khali foram marcados no último mês. Melina e Ashley têm algum passado (muito ténue) como managers das suas equipas, mas nada de substancial. O “Money in the Bank” não comporta grandes rivalidades nem história, excepto a recém desintegração da equipa de Edge e Randy Orton.
Já a alegada “Batalha de Bilionários” foi também marcada após um quase jogo de cadeiras entre as possibilidades de representante de Donald Trump. Falou-se, por exemplo, em Hogan, e mesmo em Mick Foley, que seria uma opção lógica, mas acabou por ser escolhido Bobby “Lindsay” (como lhe chama Trump), que não tem qualquer relação nem historial com Umaga, e muito menos, como é óbvio, com aquele que supostamente o escolheu, e que mesmo assim é incapaz de se recordar do seu nome.
Os Main Events, já vem sendo hábito, são o que a WWE acredita ser capaz de vender o espectáculo. Este ano, são-nos oferecidos dois confrontos entre favoritos do público. Mas será que até estes foram bem marcados?
Mesmo sendo profundamente anti-Shawn Michaels, admito com a maior naturalidade que esta é a altura do ano do Showstopper. HBK personifica o espírito Wrestlemania, de um momento em que o indivíduo se excede e expressa todo o seu talento, garantindo mais um ano na ribalta apenas com a exibição de uma noite. Só que HBK não tem qualquer relação com Cena. Não há antecedentes, não há nada senão um obscuro combate num Taboo Tuesday com Kurt Angle à mistura, do qual já ninguém se lembra. Este confronto foi marcado de forma ad hoc, e fica a sensação que só existe porque faltavam alternativas. Se não fosse Michaels, quem seria um competidor?
A verdade é que o estatuto Main Event está de rastos. Triple H lesionado, Randy Orton a des-evoluir, e Edge gasto numa feud de meio do ano com Cena. Pessoalmente, penso que com algum engenho a WWE poderia ter trazido esta grande rivalidade, na minha opinião a melhor da carreira de Cena, até ao Wrestlemania. Aí sim, teríamos um combate com todos os condimentos para ser memorável. Com Michaels, não duvido que o combate vá ser bom e, como o próprio já disse, Cena vá “sair do ringue como um dos melhores wrestlers de todos os tempos”. Aliás, este último mês de Raw, com todas estas dúvidas sobre se alguém vai trair alguém, têm sido entretenimento de qualidade. Mas deixa-me um sabor algo amargo na boca quando o enquadramento de alguns combates no Raw é maior que aquele que tem o Main Event do maior evento do ano.
Felizmente, há outro combate principal. E este sim, é um bom exemplo de tudo o que a WWE faz bem. Há dois anos, quando Batista escolheu enfrentar Triple H pelo título de Campeão do Mundo, escutaram-se comentários sobre um dia eventualmente enfrentar Undertaker. Ao longo do tempo, foi uma sombra que pairou sobre o seu reinado de Campeão, pois aquele que é o dono do Smackdown, Undertaker, estava em part-time, e parecia que a qualquer altura poderia voltar e reclamar o que é seu: o título principal do programa. Há já largos meses que as referências de Batista a ‘Taker se tornaram inuendos a que o público ia respondendo progressivamente mais. E tudo se foi conjugando até ao ponto em que ‘Taker ganha o Rumble. Daí para cá, a rivalidade entre os dois tem estado acesa, se bem que algo morna.
Passam vinte anos que, num Main Event em Detroit, Hulk Hogan aplicou um bodyslam a Andre The Giant. Foi um momento memorável, que faz com que Hogan e o muitas vezes falado combate de comemoração (provavelmente contra Big Show ou Great Khali) sejam os grandes ausentes da edição deste ano. Esse momento decisivo em que Hogan projecta o seu opositor no tapete foi metade do sucesso do evento, pois o que se passa dentro do ringue, apesar de tudo, importa e muito. E, por essa razão, acredito que também este ano vamos assistir a Main Events de qualidade. Mas a feud Hogan/Giant foi montada durante meses, e isso foi a outra parte do sucesso do evento, ao qual assistiram ao vivo mais de 90 000 pessoas. Essa parte, este ano, não existe.
E pior é que eu discordo plenamente com esta ideia que os primeiros combates sejam para aquecer, e depois o final do espectáculo salva tudo. Sim, é verdade que sempre assim foi, pois procurei os cards dos últimos anos, e na verdade pouco mais de 3 ou 4 combates têm verdadeiro interesse. Mas Vince McMahon e seus pares têm de olhar para o passado, para a WCW, e para o que aconteceu à malograda companhia. Nos seus melhores tempos, o Main Event tinha estrelas em combates péssimos, geralmente sem um único título em jogo, e com finais por interferência ou desqualificação. Só que o midcard estava muito activo. Chris Jericho, Eddie Guerrero, Dean Malenko, entre outros, faziam com que um PPV da WCW valesse a pena do início até (quase) ao fim. A WWE não pode esquecer que todos os combates são importantes. E até a quase-rival TNA pode ensinar essa lição à WWE, porque geralmente os seus combates iniciais valem todo o show. E há vinte anos, em Detroit, Ricky Steamboat defrontou “Macho Man” Randy Savage, e apesar de não ser a grande atracção da noite acabou por roubar o espectáculo, ficando a par do momento de Hogan e Andre.
Em suma, as razões que me levam a não estar nada entusiasmado com o Wrestlemania deste ano são o degredo do midcard e, acima de tudo, o fraquíssimo planeamento de longo prazo. Não acredito que Benoit e MVP tenham um bom combate, acho que Kane e Khali vão ser brindados com cânticos de “boring”, a divisão feminina faz-me ter saudades de Trish, o “Money in the Bank” provavelmente será algo repetitivo, e quanto a Trump... alguém tem dúvidas que será McMahon a cortar o cabelo? Mas se em algum destes exemplos me tivessem dado uma história coerente, que fizesse com que ansiasse por ver os indivíduos envolvidos a digladiarem-se no ringue, isso poderia desculpar a falta de qualidade técnica ou encaixe de estilos. A WWE, que tanto fala no entretenimento, e em como o seu programa é luta complementada de narrativa, está a falhar em todos os campos. E mesmo num dos seus combates principais (Cena vs. HBK), onde tenho a certeza que a parte de espectáculo no ringue será óptima, não houve um planeamento coerente.
Para terminar, segue em baixo aqueles que eu penso que serão os resultados do Wrestlemania deste ano, com uma curta explicação.
Combate pelo Título dos EUA
Chris Benoit vs. MVP
MVP, enquanto indy, usava o Crossface como golpe final. Mas o seu estilo nem se compara com o de Benoit. E Benoit não faz milagres. MVP está muito “verde”, e como espectáculo este combate não merece o Wrestlemania, sobretudo quando outros poderiam preencher o seu lugar muito melhor (por exemplo, envolvendo os Campeões de Equipas da WWE). Parece um combate para “encher”, e para Benoit ceder o título. Isto a acreditar nos relatos que falam em planos para mover o Crippler para o Raw.
Vencedor previsto: MVP
Combate de Singulares
Kane vs. The Great Khali
Khali está a ser tratado como gente grande (passe o trocadilho) no Raw. E Kane, com o seu longo historial de derrotas no Wrestlemania, provavelmente juntará mais uma ao curriculum.
Vencedor previsto: The Great Khali
Combate pelo Título Feminino
Melina vs. Ashley
Duas não-lutadoras, que provavelmente terão um não-combate. Ainda assim, Melina é muito, muito ligeiramente melhorzinha, tanto em técnica quanto em carisma. Ashley... Alguém se lembra que Christy Hemme também esteve num combate no Wrestlemania antes de ser despedida?
Vencedora prevista: Melina
Combate da ECW
The Originals (Tommy Dreamer, Sandman, Sabu & Rob Van Dam) vs. The New Breed (Elijah Burke, Matt Striker, Marcus Cor Von & Kevin Thorn)
Penso que por esta altura é claro que os originais estão acabados na WWE. Não duvido da vitória clara dos New Breed, eliminando os últimos resquícios da ECW do sangue, das mesas e das cadeiras. A menos de uma grande surpresa, depois do Wrestlemania, da ECW de Paul Heyman só sobrará mesmo o nome.
Vencedores previstos: New Breed
Combate Money in the Bank
Edge vs. CM Punk vs. King Booker vs. Jeff Hardy vs. Matt Hardy vs. Finlay vs. Ken Kennedy vs. Randy Orton
Há dois anos Edge, no ano passado RVD. Em ambos os casos, anteviam-se reinados de campeão. Portanto, ao procurar um vencedor, há que pensar: qual destes oito está em ascensão, já é visto como uma hipótese credível de campeão, mas ainda precisa de um empurrão para chegar a Main Event? Para mim, a resposta é Mr. Kennedy. Pela positiva, pois parece-me encaixar no perfil, e pela negativa, pois não creio que exista outra hipótese lógica. CM Punk até o poderia ser (culminando com um heel turn a storyline do assédio dos New Breed), mas os relatos do ódio que motiva nos bastidores inviabilizam qualquer oportunidade. Edge e Orton estão estabelecidos como figuras na WWE, e estão envolvidos numa feud que os opõe. King Booker já teve o seu ano, Finlay é mais treinador que hipótese para figura de proa da empresa, e os Hardys serão sempre uma equipa algo limitada em singulares.
Vencedor previsto: Mr. Kennedy
Batalha de Bilionários
Vince McMahon c/Umaga vs. Donald Trump c/Lashley
Seria uma enorme surpresa se o bilionário Donald Trump aceitasse participar neste teatro para sair de cabeça rapada. Embora eu diga, tal como Steve Austin: qual o problema de ser careca, hã?... E, de qualquer forma, Bobby “Lindsay” está a ter um push maior que Cena, Lesnar, ou qualquer outro em algum momento.
Vencedor previsto: Lashley
Combate pelo Título da WWE
John Cena vs. Shawn Michaels
É difícil a previsão aqui. Cena continua a parecer intocável, mas Michaels tem ganho o público e até os seus críticos com as mais recentes exibições. Pessoalmente, não gostava de ver Michaels ganhar nunca mais nada (you screwed Bret!). Mas mesmo colocando o ódio de lado não vejo HBK a tirar o título a Cena. Vejo, isso sim, como o próprio já indiciou, HBK a ser “servido” a Cena no palco onde geralmente se excede, para fazer do já campeão ainda mais campeão, e calar os que o criticam.
Vencedor previsto: John Cena
Combate pelo Título Mundial
Batista vs. The Undertaker
Emocionalmente, nem eu, nem ninguém, gostaria de ver ‘Taker perder o seu record no Wrestlemania. Para todos, é ‘Taker e não Batista a verdadeira face do Smackdown, e portanto é apenas merecido que fique com o título. Mas, sendo um pouco mais racional, a verdade é que Undertaker é já muito veterano, não comparece em todos os programas, e começam a notar-se as suas limitações no ringue. Batista, apesar dos seus 38 anos, ainda é um jovem no negócio, e tem mantido o apoio do público mesmo estando a comportar-se como face perante um ícone como é ‘Taker. E, apesar de alguns fãs ficarem tremendamente revoltados, ainda assim acredito que para o negócio seria bom Batista ganhar, pois afinal nada seria tão escandaloso quanto isso. Então, este é um caso típico de razão vs. coração. Perdoem-me, mas neste vou ser mark, e apostar no que gostaria que acontecesse, em vez daquilo que temo que vá acontecer.
Vencedor previsto: The Undertaker
Olhando para o card deste ano, desde logo se torna óbvio que a parte da longevidade das rivalidades ficou esquecida. Os combates Benoit/MVP e Kane/Khali foram marcados no último mês. Melina e Ashley têm algum passado (muito ténue) como managers das suas equipas, mas nada de substancial. O “Money in the Bank” não comporta grandes rivalidades nem história, excepto a recém desintegração da equipa de Edge e Randy Orton.
Já a alegada “Batalha de Bilionários” foi também marcada após um quase jogo de cadeiras entre as possibilidades de representante de Donald Trump. Falou-se, por exemplo, em Hogan, e mesmo em Mick Foley, que seria uma opção lógica, mas acabou por ser escolhido Bobby “Lindsay” (como lhe chama Trump), que não tem qualquer relação nem historial com Umaga, e muito menos, como é óbvio, com aquele que supostamente o escolheu, e que mesmo assim é incapaz de se recordar do seu nome.
Os Main Events, já vem sendo hábito, são o que a WWE acredita ser capaz de vender o espectáculo. Este ano, são-nos oferecidos dois confrontos entre favoritos do público. Mas será que até estes foram bem marcados?
Mesmo sendo profundamente anti-Shawn Michaels, admito com a maior naturalidade que esta é a altura do ano do Showstopper. HBK personifica o espírito Wrestlemania, de um momento em que o indivíduo se excede e expressa todo o seu talento, garantindo mais um ano na ribalta apenas com a exibição de uma noite. Só que HBK não tem qualquer relação com Cena. Não há antecedentes, não há nada senão um obscuro combate num Taboo Tuesday com Kurt Angle à mistura, do qual já ninguém se lembra. Este confronto foi marcado de forma ad hoc, e fica a sensação que só existe porque faltavam alternativas. Se não fosse Michaels, quem seria um competidor?
A verdade é que o estatuto Main Event está de rastos. Triple H lesionado, Randy Orton a des-evoluir, e Edge gasto numa feud de meio do ano com Cena. Pessoalmente, penso que com algum engenho a WWE poderia ter trazido esta grande rivalidade, na minha opinião a melhor da carreira de Cena, até ao Wrestlemania. Aí sim, teríamos um combate com todos os condimentos para ser memorável. Com Michaels, não duvido que o combate vá ser bom e, como o próprio já disse, Cena vá “sair do ringue como um dos melhores wrestlers de todos os tempos”. Aliás, este último mês de Raw, com todas estas dúvidas sobre se alguém vai trair alguém, têm sido entretenimento de qualidade. Mas deixa-me um sabor algo amargo na boca quando o enquadramento de alguns combates no Raw é maior que aquele que tem o Main Event do maior evento do ano.
Felizmente, há outro combate principal. E este sim, é um bom exemplo de tudo o que a WWE faz bem. Há dois anos, quando Batista escolheu enfrentar Triple H pelo título de Campeão do Mundo, escutaram-se comentários sobre um dia eventualmente enfrentar Undertaker. Ao longo do tempo, foi uma sombra que pairou sobre o seu reinado de Campeão, pois aquele que é o dono do Smackdown, Undertaker, estava em part-time, e parecia que a qualquer altura poderia voltar e reclamar o que é seu: o título principal do programa. Há já largos meses que as referências de Batista a ‘Taker se tornaram inuendos a que o público ia respondendo progressivamente mais. E tudo se foi conjugando até ao ponto em que ‘Taker ganha o Rumble. Daí para cá, a rivalidade entre os dois tem estado acesa, se bem que algo morna.
Passam vinte anos que, num Main Event em Detroit, Hulk Hogan aplicou um bodyslam a Andre The Giant. Foi um momento memorável, que faz com que Hogan e o muitas vezes falado combate de comemoração (provavelmente contra Big Show ou Great Khali) sejam os grandes ausentes da edição deste ano. Esse momento decisivo em que Hogan projecta o seu opositor no tapete foi metade do sucesso do evento, pois o que se passa dentro do ringue, apesar de tudo, importa e muito. E, por essa razão, acredito que também este ano vamos assistir a Main Events de qualidade. Mas a feud Hogan/Giant foi montada durante meses, e isso foi a outra parte do sucesso do evento, ao qual assistiram ao vivo mais de 90 000 pessoas. Essa parte, este ano, não existe.
E pior é que eu discordo plenamente com esta ideia que os primeiros combates sejam para aquecer, e depois o final do espectáculo salva tudo. Sim, é verdade que sempre assim foi, pois procurei os cards dos últimos anos, e na verdade pouco mais de 3 ou 4 combates têm verdadeiro interesse. Mas Vince McMahon e seus pares têm de olhar para o passado, para a WCW, e para o que aconteceu à malograda companhia. Nos seus melhores tempos, o Main Event tinha estrelas em combates péssimos, geralmente sem um único título em jogo, e com finais por interferência ou desqualificação. Só que o midcard estava muito activo. Chris Jericho, Eddie Guerrero, Dean Malenko, entre outros, faziam com que um PPV da WCW valesse a pena do início até (quase) ao fim. A WWE não pode esquecer que todos os combates são importantes. E até a quase-rival TNA pode ensinar essa lição à WWE, porque geralmente os seus combates iniciais valem todo o show. E há vinte anos, em Detroit, Ricky Steamboat defrontou “Macho Man” Randy Savage, e apesar de não ser a grande atracção da noite acabou por roubar o espectáculo, ficando a par do momento de Hogan e Andre.
Em suma, as razões que me levam a não estar nada entusiasmado com o Wrestlemania deste ano são o degredo do midcard e, acima de tudo, o fraquíssimo planeamento de longo prazo. Não acredito que Benoit e MVP tenham um bom combate, acho que Kane e Khali vão ser brindados com cânticos de “boring”, a divisão feminina faz-me ter saudades de Trish, o “Money in the Bank” provavelmente será algo repetitivo, e quanto a Trump... alguém tem dúvidas que será McMahon a cortar o cabelo? Mas se em algum destes exemplos me tivessem dado uma história coerente, que fizesse com que ansiasse por ver os indivíduos envolvidos a digladiarem-se no ringue, isso poderia desculpar a falta de qualidade técnica ou encaixe de estilos. A WWE, que tanto fala no entretenimento, e em como o seu programa é luta complementada de narrativa, está a falhar em todos os campos. E mesmo num dos seus combates principais (Cena vs. HBK), onde tenho a certeza que a parte de espectáculo no ringue será óptima, não houve um planeamento coerente.
Para terminar, segue em baixo aqueles que eu penso que serão os resultados do Wrestlemania deste ano, com uma curta explicação.
Combate pelo Título dos EUA
Chris Benoit vs. MVP
MVP, enquanto indy, usava o Crossface como golpe final. Mas o seu estilo nem se compara com o de Benoit. E Benoit não faz milagres. MVP está muito “verde”, e como espectáculo este combate não merece o Wrestlemania, sobretudo quando outros poderiam preencher o seu lugar muito melhor (por exemplo, envolvendo os Campeões de Equipas da WWE). Parece um combate para “encher”, e para Benoit ceder o título. Isto a acreditar nos relatos que falam em planos para mover o Crippler para o Raw.
Vencedor previsto: MVP
Combate de Singulares
Kane vs. The Great Khali
Khali está a ser tratado como gente grande (passe o trocadilho) no Raw. E Kane, com o seu longo historial de derrotas no Wrestlemania, provavelmente juntará mais uma ao curriculum.
Vencedor previsto: The Great Khali
Combate pelo Título Feminino
Melina vs. Ashley
Duas não-lutadoras, que provavelmente terão um não-combate. Ainda assim, Melina é muito, muito ligeiramente melhorzinha, tanto em técnica quanto em carisma. Ashley... Alguém se lembra que Christy Hemme também esteve num combate no Wrestlemania antes de ser despedida?
Vencedora prevista: Melina
Combate da ECW
The Originals (Tommy Dreamer, Sandman, Sabu & Rob Van Dam) vs. The New Breed (Elijah Burke, Matt Striker, Marcus Cor Von & Kevin Thorn)
Penso que por esta altura é claro que os originais estão acabados na WWE. Não duvido da vitória clara dos New Breed, eliminando os últimos resquícios da ECW do sangue, das mesas e das cadeiras. A menos de uma grande surpresa, depois do Wrestlemania, da ECW de Paul Heyman só sobrará mesmo o nome.
Vencedores previstos: New Breed
Combate Money in the Bank
Edge vs. CM Punk vs. King Booker vs. Jeff Hardy vs. Matt Hardy vs. Finlay vs. Ken Kennedy vs. Randy Orton
Há dois anos Edge, no ano passado RVD. Em ambos os casos, anteviam-se reinados de campeão. Portanto, ao procurar um vencedor, há que pensar: qual destes oito está em ascensão, já é visto como uma hipótese credível de campeão, mas ainda precisa de um empurrão para chegar a Main Event? Para mim, a resposta é Mr. Kennedy. Pela positiva, pois parece-me encaixar no perfil, e pela negativa, pois não creio que exista outra hipótese lógica. CM Punk até o poderia ser (culminando com um heel turn a storyline do assédio dos New Breed), mas os relatos do ódio que motiva nos bastidores inviabilizam qualquer oportunidade. Edge e Orton estão estabelecidos como figuras na WWE, e estão envolvidos numa feud que os opõe. King Booker já teve o seu ano, Finlay é mais treinador que hipótese para figura de proa da empresa, e os Hardys serão sempre uma equipa algo limitada em singulares.
Vencedor previsto: Mr. Kennedy
Batalha de Bilionários
Vince McMahon c/Umaga vs. Donald Trump c/Lashley
Seria uma enorme surpresa se o bilionário Donald Trump aceitasse participar neste teatro para sair de cabeça rapada. Embora eu diga, tal como Steve Austin: qual o problema de ser careca, hã?... E, de qualquer forma, Bobby “Lindsay” está a ter um push maior que Cena, Lesnar, ou qualquer outro em algum momento.
Vencedor previsto: Lashley
Combate pelo Título da WWE
John Cena vs. Shawn Michaels
É difícil a previsão aqui. Cena continua a parecer intocável, mas Michaels tem ganho o público e até os seus críticos com as mais recentes exibições. Pessoalmente, não gostava de ver Michaels ganhar nunca mais nada (you screwed Bret!). Mas mesmo colocando o ódio de lado não vejo HBK a tirar o título a Cena. Vejo, isso sim, como o próprio já indiciou, HBK a ser “servido” a Cena no palco onde geralmente se excede, para fazer do já campeão ainda mais campeão, e calar os que o criticam.
Vencedor previsto: John Cena
Combate pelo Título Mundial
Batista vs. The Undertaker
Emocionalmente, nem eu, nem ninguém, gostaria de ver ‘Taker perder o seu record no Wrestlemania. Para todos, é ‘Taker e não Batista a verdadeira face do Smackdown, e portanto é apenas merecido que fique com o título. Mas, sendo um pouco mais racional, a verdade é que Undertaker é já muito veterano, não comparece em todos os programas, e começam a notar-se as suas limitações no ringue. Batista, apesar dos seus 38 anos, ainda é um jovem no negócio, e tem mantido o apoio do público mesmo estando a comportar-se como face perante um ícone como é ‘Taker. E, apesar de alguns fãs ficarem tremendamente revoltados, ainda assim acredito que para o negócio seria bom Batista ganhar, pois afinal nada seria tão escandaloso quanto isso. Então, este é um caso típico de razão vs. coração. Perdoem-me, mas neste vou ser mark, e apostar no que gostaria que acontecesse, em vez daquilo que temo que vá acontecer.
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2 Comentários:
bem eu gostaria de fazer parte do vosso blog se me kiserem adiciona guipinto_9@hotmail.com
Bem desculpem a publicidade, mas gostaria que perdessem uns minutinhos do vosso tempo para visitarem o nosso blog (somos três), o nome do blog é: t-wrestling.blogspot.com Tem toda a informação actualizada e ainda contém reports de todos os shows e todas as semanas fazemos uma crónica, para o pessoal. Por isso não se incomodem, quem quiser vá ver o blog e faça uns comentários aqui à malta
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