Blog Pro Wrestling Portugal: Entrevista: Alexandre Bettencourt



Entrevista: Alexandre Bettencourt

O Blog Pro Wrestling Portugal tem a honra de entrevista o tradutor de toda a programação da WWE em Portugal, Alexandre Bettencourt:

PWP: Como, quando e onde tiveste conhecimento desta arte que é o wrestling?

Alexandre Bettencourt: 25 de Dezembro de 1991 na casa do meu tio-avô. Lembro-me perfeitamente que tinha 13 anos e era noite de Natal, portanto a data é fácil de lembrar. :)

PWP: Como acompanhaste o wrestling neste longo período em que esteve mais afastado do público português?

AB: Através do canal DSF, que passava o Thunder e o Nitro da WCW. Lembro-me também de ter acompanhado durante bastante tempo na Sky One e até na Eurosport, mais perto do início da década de 90.

PWP: A nível pessoal, fala-nos um pouco sobre os teus gostos pessoais: Lutadores favoritos, comentadores com quem mais simpatizas, o melhor combate que já viste, os momentos que mais te marcaram, ...

AB: Infelizmente, um dos meus lutadores favoritos demitiu-se há pouquíssimo tempo: Kurt Angle. É um atleta que é realmente merecedor da alcunha de “Máquina de Wrestling”. E por tabela, um dos melhores combates que eu já vi foi o de Kurt Angle e de Shawn Michaels na WrestleMania 21. É difícil falar em combates favoritos, há muitos que se encaixam nessa lista: British Bulldog contra Bret Hart no SummerSlam do Wembley Stadium, The Rock contra “Stone Cold” Steve Austin (dois dos meus favoritos, acima de tudo pelo carisma) tanto na WrestleMania X-Seven como na WrestleMania XIX... Mas se há um que me deixou completamente exausto de ver, foi Undertaker contra Kurt Angle não no No Way Out (que ainda assim, foi um senhor combate), mas sim no SmackDown que se lhe seguiu. Foi talvez a única vez em três anos detrabalho com o produto da WWE que, após ter concluído o trabalho, voltei a meter a cassete no vídeo e a recostar-me no sofá a vê-lo com calma antes que chegasse à emissão. “Cinco estrelas” não chega para descrever dois dos melhores de sempre em acção no ringue.

Quanto aos comentadores com os quais mais simpatizo, são três. JR, Michael Cole e Tazz, por essa ordem. Tenho muita pena que o Michael Cole já não esteja a trabalhar com o Tazz; o JR é o melhor comentador da WWE, mas o Tazz e a Michael Cole formavam uma equipa melhor e tornavam um combate mais credível através de uma fluidez de discurso, uma análise mais detalhada e um humor inteligente, mas muito próprio à mistura.

Momentos que mais me marcaram... tantos! Brock Lesnar a quase partir o pescoço com o “Shooting Star Press” na WrestleMania XIX, Chris Benoit a ganhar o Título Mundial na WreslteMania XX, as entradas do Sting na WCW, a famosa nWo “takeover”, a morte de Eddie Guerrero(marcou imenso)... Muitos momentos, mesmo, bons e maus.

PWP: Acompanhas outras federações para além da WWE? Se sim, que wrestlers mais admiras no circuito independente e na TNA? O que pensas dessas federações?

AB: Não acompanho mais nenhuma, para ser sincero. Sei da existência de grandes lutadores como o AJ Styles, Samoa Joe, entre outros, mas para dizer a verdade, nunca vi um combate com os mesmos (e na volta, estou a perder bastante, pelo que já ouvi dizer. Dizem que são grandes atletas). Não sou pessoa que esteja muito a par do que se passa no circuito independente, porque se há factor vital que me atrai no wrestling (ou Sports Entertainment) da WWE é a grandiosidade do espectáculo, a produção imensa e elaborada, os nomes clássicos que todos conhecemos e penso não haver federação alguma que consiga fazer frente à WWE nesse sentido. Não nego que deva haver lutadores de grande calibre pelo mundo fora, possivelmente até melhores que muitos na WWE, mas para mim não é apenas o lutador que importa: é o conjunto de todos os factores, desde a música de entrada, ao decor, à pirotecnia, à grande dimensão de um recinto (sempre quase ou completamente esgotado), passando naturalmente pela qualidade de um bom combate. A TNA faz o que pode para fazer frente à WWE, mas não me atrai o conceito de apresentação deles. Duas entradas distintas, um ringue de seis lados... Acho que elimina muita da estratégia clássica de um combate e alguma incógnita que se sente com uma apresentação mais usual. Vi alguns combates do princípio ao fim e não gostei. Não é o tipo de wrestling a que me habituei. Quanto ao resto das federações, nada contra, mas, dado o “conjunto” que referi, também nada a favor. Mas acho que positivo que o wrestling tenha sucesso, seja sob que marca for, seja em que lado do mundo for.

PWP: Explica aos fãs todos os procedimentos para ter um show de wrestling traduzido: Quanto tempo demora, vais buscar informações a algum lugar que te permitam traduzir melhor o programa, pelas mãos de quem passa o programa até ser exibido em nossas casas, ainda vês o programa antes de começar a traduzir, etc...

AB: Qualquer programa da WWE é, como nós chamamos no ramo de tradução, “traduzido de ouvido”, o que significa que não há qualquer auxiliar (como um guião, por exemplo). Este processo implica que temos de ouvir o que os personagens dizem para traduzir e, frequentemente, ouvir vez após vez após vez até que ou compreendamos a locução, ou então consigamos arranjar uma alternativa que transmita com sucesso a mensagem ao público. Quanto a buscar informações, é apenas fazer muito, muito trabalho de casa. Como se pode ver no blog, leio todo o tipo de livros, revistas, estou atento às notícias, vejo documentários, filmes e PPVs (que não aqueles que traduzo)... Muita pesquisa, portanto (o que, na qualidade de fã, não me custa fazer, para ser franco!). Todo o processo, desde o momento que sai da WWE até chegar à hora de emissão passa por: envio da WWE para a SIC, (onde são recolhidas imagens para o Duplo Impacto), e da SIC, directamente para nós, em formato betacam. Após conversão para VHS ou ficheiro digital com os quais trabalhamos e após a tradução e legendagem concluídas (dois processos separados), o ficheiro legendado é digitalmente “colado” a uma nova betacam que por sua vez, segue paraa SIC e é emitida.Aproveito também para esclarecer algumas dúvidas que se lêem frequentemente na internet e dão azo a debate: a censura não é feita pela SIC, mas sim pela WWE, e a duração dos PPVs para emissão internacional é imposta pela WWE, que manda cassetes betacam como eles querem que sejam emitidas. Portanto, se um PPV tem duas horas e meia e não três, é porque já vem assim dos EUA. Em suma: não há trabalho de edição de qualquer parte (muito menos da SIC). Pontualmente, já com autorização da WWE, cabe-me a mim pedir ao nosso laboratório pedir que pequenos segmentos sejam retirados, em casos cujo conteúdo em questão (como promos de tournées apenas nos Estados Unidos) não sejam minimamente relevantes para o nosso mercado. Portanto, a adicionar ao processo descrito, há um controlo final que passa sempre por mim, sob directrizes da WWE.

PWP: O que é mais difícil/demorado a traduzir? Um Raw, SmackDown ou Pay-Per-View?

AB: Acho que não dá para quantificar em termos de “mais fácil”, “mais difícil”... O produto é todo o mesmo, só passa por ligeiras alterações de programa para programa ou até de programa para PPV. Se calhar a única diferença passa pela eloquência e óptima dicção do Michael Cole em contraste com um raciocínio mais confuso do JR. Mais demorado, porém (e por razões óbvias), é um Pay-Per-View. Felizmente, neste momento tenho alguns poucos colaboradores que começam a estar à altura da monstruosa tarefa que é dar a coerência e continuidade à programação com a qual o público está familiarizado, e assim também facilitando-me a vida em alturas de muito trabalho. É importante haver instruções da minha parte e pesquisa da parte deles, para que o léxico se mantenha todo igual e as variações sejam poucas ou nenhumas, para uma melhor uniformização.

PWP: Recebes sugestões, criticas ou congratulações dos fãs pelo trabalho de tradução que desenvolves sobre os produtos da WWE? Ou o cargo de tradutor é algo que passa ao lado do grande público?

AB: Felizmente tenho o prazer de dizer que o meu trabalho não passa despercebido e de vez em quando, um espectador/leitor do meu blog escreve-me um pequeno mail a dar-me os parabéns pelo trabalho. Lógico, sabe sempre bem. Críticas, foi mais no início, no processo de adaptação, no tempo do Raw e Velocity de 45 minutos cada e mesmo assim contavam-se pelos dedos de uma mão. Aliás, muitos espectadoresescreveram impressionados com a qualidade da tradução, porque se notava uma pesquisa feita e mais uma vez, soube-me bem ver que todo o trabalho de voltar a familiarizar-me com muitos nomes novos e manobras - que agora tinha de saber escrever e não apenas ouvir na qualidade de espectador - e toda a pesquisa estava visível aos olhos do público, ou pelo menos aos olhos do público mais crítico ou mais atento. E o reconhecimento, seja com estas entrevistas, seja da WWE em si (em “Palavras de Mérito” no blog, uma grande e recente honra), é prova de que o meu cargo é valorizado :)

PWP: Há muitas crianças e adolescentes que vão imitar em casa ou na escola o que vêm na televisão, por vezes colocando em perigo a sua própria saúde. Achas que os pais deveriam ter algum controlo sobre o que os seus filhos vêem?

AB: Acho que é uma obrigação praticamente subentendida da parte dos pais, mas como sabemos, e dado o ritmo rápido a que a sociedade de hoje em dia corre e o pouco tempo que as pessoas têm para as suas vidas pessoais, nem todos cumprem essa função. Ainda no outro dia estava na casa de amigos, mostrei um vídeo do The Rock a um, que foi logo chamar os outros e no meio do grupo, estava o filho de uma das convidadas, que não devia ter mais que 4 ou 5 anos. Mesmo não tendo qualquer laço familiar com ele, senti imediatamente a obrigação de o “proteger”, e explicar-lhe que as cenas de violência eram todas “a fingir”. As crianças são naturalmente muito susceptíveis em relação ao que se passa à volta deles, nestas idades. Na minha opinião, qualquer controlo que esteja a faltar da parte dos pais, deve ser exercido até que os filhos tenham idade para separar ficção da realidade e poderem acompanhar a programação sozinhos, mas sempre com alguma vigilância.

PWP: Numa época em que só se fala do House Show da SmackDown! em Dezembro, no Pavilhão Atlântico, são inevitáveis perguntas sobre o tema. O que pensa o tradutor oficial da WWE acerca do House Show? Será uma forma de a WWE testar o público português, para futuramente realizar shows de maior escala no nosso país?

AB: De um fã para outro: é realmente preciso falar no entusiasmo que todos nós sentimos com a vinda da WWE ao nosso país? :) Acho que é fenomenal e, escusado será dizer, eu já estou lá! Acho que já neste momento, os efeitos desta lotação esgotada (em apenas três dias!) já seestão a sentir até na WWE, tanto que até foi motivo de notícia (link disponível no blog) no WWE.com. 10 mil lugares esgotados em três dias a acrescentar às maiores audiências que a SIC Radical tem (que contou com 130 mil espectadores para a WrestleMania 22), penso que é óptimo sinal para futuros house shows. É sem dúvida uma forma de testar o público, ao passo que investem neste novo mercado (três anos de emissão ainda não é muito). Afinal, já há mais de uma década que eles não vêm cá e todo o produto mudou desde então. É sem dúvida necessária uma reavaliação do nosso mercado e da nossa resposta.Quanto a shows de maior escala (como PPVs, como muito se especula em fóruns e blogs)... É um caminho muito longo a percorrer. Salvo a Inglaterra, que tem o maior mercado europeu, e onde já se realizaram eventos como o SummerSlam no Wembley Stadium em 1992, penso que não há outro país que tenha a capacidade de dar à WWE o retorno de investimento que esta precisa. É claro que, de um momento para o outro, tudo pode mudar. “Com a WWE, tudo pode acontecer!” Mas por ora, é muito importante darmo-nos satisfeitos com a distância que já percorremos e o nível a que já chegámos. Há que lembrar que em 2003, o wrestling estrangeiro (da WWE, TNA) não existia cá em Portugal e agora temos dois grandes programas completos de 90 minutos cada, especiais de graça (que nem os americanos têm), DVD’s, e agora finalmente, a WWE em Portugal. Resumindo: é dar tempo ao tempo, para ver o que mais ocorrerá no que toca a espectáculos ao vivo por terras lusas.

PWP: É provável que a WWE volte ao nosso país depois de Dezembro; achas que esta "loucura" à volta do House Show se deve apenas ao facto de ser a primeira vez desde que começou a dar na Sic Radical, ou és de opinião que vai ser difícil repetir o exito? E o fenómeno wrestling em Portugal, também é uma moda que vai passar com o tempo, ou veio mesmo para ficar?

AB: Respondendo às duas questões numa só: eu penso que há fortes probabilidades de o êxito se repetir. Mas se há uma constante nos portugueses, é que são muito dados a modas. Temos exemplos disso todos os dias. E sou um pouco da opinião que o povo português tem, por vezes, de sentir a falta de algo, para lhe dar um novo valor quando volta a ter o que lhe foi tirado. E portanto, no que toca a espectáculos, sempre fui da opinião que, para resultarem no nosso país, têm de ser realizados em moderação. Na Alemanha, dois espectáculos por ano, provavelmente esgotam os dois. Na Itália também. Na Inglaterra, sem dúvida. Em Portugal, dois por ano... Já é mais difícil (até porque os bilhetes não são nada baratos para o nosso poder de compra, para quem queira um mínimo de qualidade). Neste preciso momento, o público está ao rubro (especialmente com o wrestling da WWE), mas só o tempo dirá se o entusiasmo permanecerá o mesmo daqui a uns anos. O sucesso dos espectáculos da WWE em Portugal depende dessa variável e a aposta na programação depende das audiências (popularidade) e dos espectáculos.

PWP: Outro assunto que já tem sido falado, e chegou aos fãs de wrestling através da comunicação social "off-wrestling", por incrível que pareça, é a inclusão dos programas televisivos da ECW na grelha da Sic Radical, é mesmo verdade? Para quando será a estréia da ECW em Portugal?

AB: Já referi isto no meu blog: é possível. Mas não está garantido, de longe. Como é óbvio, e por imposição do meu trabalho, tenho um contacto próximo e frequente com representantes da WWE, que me vão pondo a par das informações (que obviamente, sob condição de sigilo, nunca são divulgadas até à altura certa). Não posso precisar uma data de estreia ou sequer dar garantia alguma que a ECW venha para a Radical... Mas não é impossível. Será apenas uma questão de comunicação e negociação entre a WWE e a SIC Radical (que pode ser bem sucedida nesse sentido, ou não).

PWP: O futuro... O que é reservado aos fãs de wrestling em Portugal? Já temos programas da WWE e da TNA na televisão portuguesa, já temos os Pay-Per-Views, já temos os DVD's, e teremos um House Show da SmackDown... O que virá a seguir?

AB: Muita coisa boa! lol Como já referi, há realmente certos assuntos sobre os quais não tenho permissão para falar, pelo menos enquanto não chegar a altura certa para tal... Mas mantenham-se atentos, porque não ficamos por aqui. ;)

PWP: Actualmente, só temos os DVD's referentes aos Pay-Per-Views traduzidos. Futuramente poderemos ter também os outros DVD's que a WWE produz, por exemplo, o DVD de Vince McMahon, História do WWEChampionship?

AB: Essa seria uma aposta muito grande da parte da Clear Vision, distribuidora oficial europeia dos DVD’s da WWE, mas segundo sei dos meus contactos habituais da mesma, esta precisaria de ter recursos (humanos e técnicos) para poder distribuir para Portugal tudo o que a WWE lança. E não esquecer que realmente há muita procura por DVD’s da WWE da parte do público geral, mas há artigos mais específicos como os que referiste que se calhar já não serão de um interesse tão geral e por conseguinte, não terão tanta procura. É claro que, nestas condições, deixa de fazer sentido lançar um determinado artigo para um mercado em particular. Posso apenas dizer-te que, pontualmente, talvez possamos ver todos um DVD (que não PPV) no mercado português, traduzido em português, como um recente que possivelmente sairá para o fim do ano. Agora, qual... É esperar para ver. :)

PWP: Sabemos que a empresa onde trabalhas pertence à tua mãe. Sempre quiseste trabalhar lá, ou gostavas de ter seguido outro futuro? Tens outros trabalhos de legendagem para além do que está relacionado com a WWE? Antes da WWEaparecer na Sic Radical, trabalhavas com menos intensidade? Em que trabalhavas?

AB: É engraçado, porque sempre tive um fascínio muito grande pelo trabalho da minha mãe. Sempre quis saber que trabalhos tinha ela em mão e claro, sempre me fascinou o facto dos mais recentes filmes para VHS (na altura) já estarem nas mãos dela, quando ainda nem tinham saído para o mercado (e isto antes de P2P, torrents, etc). E é claro que assim que me ofereceu a oportunidade, por ver futuro em mim, eu aproveitei-a. E faz agora dez anos que trabalho para ela. E sempre tive muito orgulho em poder dar provas de qualidade através do trabalho que eu fazia e não estar a trabalhar para ela meramente pelo incontornável “factor C”. Neste momento, posso dizer à vontade que estou onde quero estar e através de muita dedicação e trabalho, faço por manter a minha posição não só na empresa, como à frente de tudo o que é WWE para Portugal. Porém, antes de começar a traduzir a programação da WWE, traduzia e legendava séries conhecidas por muitos como o “Príncipe de Bel-Air”, “Pokémon”, “Mad About You”, “Crank Yankers... E filmes como “Austin Powers”, “The Game” com o Michael Douglas, “Para Além do Horizonte”, etc, etc.Agora sem dúvida que a carga de trabalho aumentou ao ponto de precisar de colaboradores para a legendagem (e às vezes tradução), ao passo que eu trabalho no processo mais delicado que é a tradução. Estou inteiramente dedicado à WWE, sem espaço para mais nada. Para além de que eu não sou só responsável pela tradução de produtos da WWE, como também dou alguma consultadoria à distribuidora de DVD’s e escrevo ainda as sinopses dos PPVs para o site da SIC Radical, portanto há muito trabalho envolvido que não passa pelos ecrãs. E claro, por lazer, o meu blog! Portanto, comigo vive realmente “WWE 24/7”!

PWP: És um leitor assíduo do Blog Pro Wrestling Portugal, ou nem por isso?

AB: Vocês têm muitos “spoilers”, pá! lol Como já referi noutras entrevistas e até na “Apresentação” do meu blog, eu mantenho-me propositadamente atrasado da realidade como esta acontece, para poder ser surpreendido enquanto trabalho e vocês (e outros blogs!) revelam muita coisa! (Que no fundo é apenas o relato do que já aconteceu nos EUA, mas para mim é “spoiler”). Mas já dei uma vista de olhos noutros artigos e gostei do que vi.

PWP: Para finalizar, podes deixar uma mensagem aos leitores do Blog.

AB: Dez mil de nós debaixo do mesmo tecto dia 5 de Dezembro... Temos a agradecer uns aos outros por tudo isto! Continuem a apoiar tudo o que é wrestling, é o que é importante!

Um grande obrigado ao Alexandre Bettencourt pela tempo que dispensou para responder a estas nossas perguntas. Já agora fica aqui o blog do Alexandre (Wrestling Traduzido) para todos poderem visitar.

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1 Comentários:

Em sábado, 09 setembro, 2006, Blogger .luís disse...

Está muito interessante a entrevista... acho que todos ficamos a conhecer melhor o GRANDE Alexandre Bettencourt! lol

Fiquem bem,
e parabéns pelo excelente trabalho! ;)

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