Blog Pro Wrestling Portugal: abril 2008



Impacto Total 2 - Noite 1

Publicado por João Leitão em 22 de abril de 2008 às 12:42 da tarde.

Impacto Total - Noite 1 - Santa Maria da Feira - 28 de Março de 2008
Grande Auditório Europarque
Umas Quantas Pessoas
Report por Luso Wrestling

O show começa com Axel a dar as boas vindas ao público e a anunciar que o Impacto Total está a ser filmado para futura edição em DVD. Anuncia então os primeiros lutadores. Entra Águia Negra, a fazer a sua estreia oficial, acompanhado pel'O Propheta. De seguida entra Gabriel DeRose que diz que está ali para fazer o seu pais (Africa do Sul) orgulhoso e que não quer lutar sozinho contra Propheta e Águia Negra, uma vez que são tão maus que conseguia ganhar sozinho. Em vez disso, convidou a primeira pessoa que viu nos bastidores para ser o seu parceiro e esse parceiro é El Gordito, que aparece a comer uma bela de uma sandes.

Águia Negra & O Propheta vs El Gordito & Gabriel DeRose

Gabriel DeRose e Propheta começam o combate e é apenas uma questão de tempo até Propheta e Águia Negra usarem a vantagem dos números e fazem inumeros Double Teams a Gabriel DeRose sempre no seu canto. Enquanto Gabriel DeRose está a comer nos cornos, ouve-se a primeira grande ovação da noite: El Gordito atira um bocado da sandes ao ar e apanha-a com a boca.

Isto sim, é wrestling.

Gabriel DeRose finalmente consegue-se safar dos Double Moves e com um Spinebuster que deixa a competição por terra, prepara-se para fazer a tag a El Gordito. No entanto, antes que contacto seja feito, El Gordito deixa cair a sandes e sai do ringue para a ir apanhar. Propheta aproveita a distração, ataca Gabriel DeRose com um golpe marado e ganha o combate.

No final El Gordito oferece a sandes que tinha caido a Gabriel DeRose como um pedido de desculpas, apenas para Gabriel DeRose atirar a sandes para o chão. Porque é que não podemos ser todos amigos, deixarmos os egos de lado e unir-nos pelo bem do wrestling nacional?

Vencedores: Águia Negra & O Propheta

Masterlock Challenge com Fernando Rocha

E finalmente entra o maior babyface da noite. Grande ovação para o homem do Norte que diz de imediato que Chris Masters é um cagão por se ter baldado ao Masterlock Challenge com ele. Aparece de imediato Joey Matthews (Joey Mercury na WWE) que o desafia para um Masterlock Challenge. Após algumas bocas de Fernando Rocha, como "para ti até de costas e com uma mão no bolso", Joey Matthews tenta aplicar o Masterlock por 2 vezes antes de mudar de ideias. À terceira ataca Fernando Rocha que fica a guinchar que nem um porco com os pontapés de Matthews. Nisto aparece o super-heroi do dia, Eugene, a safar Fernando Rocha do excerto de porrada que estava a levar. Fica marcado para mais tarde um Eugene vs Joey Matthews.

Promo de Juan Casanova

Juan Casanova fala um pouco sobre Espanha e como Portugal é uma merda. E é assim que se define um heel. Giro. Vai-se embora antes que algum gajo do Norte se passe da cabeça e chame o Guarda Abel.

Sombra II vs Iceborg

Após Iceborg ter interrompido o combate entre Sombra II e Vyper Kid, e basicamente destruido os dois, em Lloret, agora Sombra II tem uma chance de se redimir num combate que serve de qualificação para a Taça Tarzan Taborda.

Escusado será dizer que aparece Iceborg, na sua versão meio homem, meio máquina, meio rinoceronte, e dá um tau-tau a Sombra II. Curto e grosso.

Não, esta última frase não se referia a uma aparição de Mad Dog. Pedimos desculpa pelo equivoco.

Vencedor: Iceborg

Juan Casanova vs Vyper Kid

O primeiro a entrar foi Juan Casanova, que foi devidamente apupado pela vasta maioria do público presente. Entra o seu adversário Vyper Kid que recebe de imediato inúmeros cânticos de "Portugal, Portugal!". Sem qualquer tipo de gozo, no melhor combate da noite feito por atletas da APW, o público esteve electrizante. Tanto a apupar Casanova como a cantar "Portugal!" cada vez que Vyper Kid estava na ofensiva. Após mais de 10 minutos ao rubro, Juan Casanova ganha o combate ao contra-atacar um crossbody de Vyper Kid do turnbuckle para um Spinning Spinebuster. Agora que o Guarda Abel já tinha chegado, Casanova pira-se para Vyper Kid receber uma das maiores ovações da noite.

Vencedor: Juan Casanova

Joey Matthews vs Eugene

Não posso gozar com este combate. Como é que posso fazer piadas sobre um combate se mais de 2/3 do mesmo foi Eugene a enfiar o dedo no cú do árbitro? Obviamente que não consigo. Eugene fez a sua rotina habitual, incluindo Stunners, 5 Knuckle Shuffles, Eugening Up e Leg Drop. No final aparece Fernando Rocha que ataca Matthews e Eugene ganha o combate. Rocha e Eugene celebram um pouco no ringue, Rocha sai do ringue de uma maneira completamente doida (agarrou-se às cordas e deu uma cambalhota por cima das mesmas) o que levou a que Eugene rodasse os dedos à volta da cabeça como que a dizer "este gajo é maluco".

Vencedor: Eugene

INTERVALO

O intervalo foi bom mas podia ter beneficiado de mais work rate. Dou-lhe 3 estrelas.

Promo RVD e Raven

Regressamos do intervalo com a música de RVD a tocar. RVD faz uma promo em que como é a primeira vez que está em Portugal e que não queria estar em mais nenhum sitio neste momento. Yupe, o meu sonho é um dia poder saber mentir tanto como os top babyfaces de um show num pais merdoso. É interrompido por Raven que diz que Portugal não vale nada. Se era para copiares a promo do Casanova podias ter ficado em casa, ó camone. Segue-se um pequeno brawl e é anunciado que RVD irá lutar contra Raven no Main Event.

Dnamite vs Ultra Psycho

Gostava de poder dizer que me lembro deste combate, mas não posso. É o que acontece quando um dos lutadores entra em ringue com oculos que brilham no escuro e têm neons. Uma pessoa fica hipnotizada e pensa que está em Woodstock. Só sei que lá para o meio do combate Águia Negra e O Propheta voltam a mostrar as carantonhas feias, Ultra Psycho ganha o combate e é atacado pela dupla. Estou mesmo a ver que deve ter sido uma viagem desconfortável de regresso para casa. Sentia-se a tensão no ar.

Vencedor: Ultra Psycho

Dog Collar Match - Mad Dog (c) vs Arte Gore - Titulo da APW

Num combate que foi originalmente anunciado como Mad Dog contra Tony de Portugal, Arte Gore é o substituto devido à ausência de Tony de Portugal. Entre um cantor pimba e um gajo que parece um motard das Trevas, não sei qual deles preferia.

Quanto ao combate em sí... Foi "giro". Houve alturas em que ambos arfavam agarrados à corrente que me fizeram lembrar de filmes porno alemães que tinha de ver antes de ser abençoado com a internet. Após muitos huffs e puffs, Mad Dog lá ganha o combate e mantem-se campeão. Os putos só pediam aos pais uma corrente igual para brincar com os amigos. E assim nasce um novo fenómeno em Portugal.

Vencedor: Mad Dog

Raven vs RVD

A única coisa que posso dizer sobre isto é "Brawl no meio do público.". Percorreram a bancada toda do Auditório com murros, pontapés, clotheslines, dropkicks e pacotes de pipocas. Ver os putos a correr atrás de RVD e Raven enquanto eles passeavam pelos lugares a dar festinhas uns aos outros é o mesmo que acender a luz num quarto com um corpo em decomposição e ver as baratas a fugir.

Não fui o único aqui a ver um corpo em decomposição, pois não? Meh.

Depois da porradinha no meio do público que durou um lusco-fusco, voltaram ao ringue onde brincaram com umas cadeiras. RVD chegou-se a sentar e a pedir uma bifana. Raven come com um drop toe hold na cadeira, uma coisa que não aconteceu 1849 vezes na sua carreira, RVD faz um Rolling Thunder e ganha o combate. O 5 Star Frogsplash deve ter perdido o avião.

RVD celebra com as criancinhas que irão perder muitos anos da sua vida a explicar ao psiquiatra em como um dos pontos mais altos da vida delas foi agarrar-se a um homem com 30 e tal anos, suado e só com roupa justa vestida. E não é que haja mal algum nisso.

Vencedor: Rob Van Dam

E chegámos ao final do show.

Maiores pops:

Fernando Rocha
Rob Van Dam
Vyper Kid

Menção especial: Eugene e a sua demanda de enfiar o dedo no cú do árbitro o maior número de vezes possiveis.

Maior heat:

Juan Casanova
Joey Matthews quando atacou Fernando Rocha
Gabriel DeRose quando atirou a sandes de El Gordito para o chão

Ausências:

Chris Masters
Tony de Portugal
DannyHell
Jimmy Best

Raw 14 de Abril de 2008

Publicado por Royce Gracie em 15 de abril de 2008 às 7:11 da tarde.

Passou-se uma semana desde a última Raw (e duas desde a minha última crónica) e eis que a WWE resolve de novo atravessar o Atlântico rumo à velha Albion, com a inevitável passagem a seguir por Lisboa. Infelizmente enganaram-se e transmitiram o evento de Londres em vez do evento a realizar no Pavilhão Atlântico, mas resta-nos esperar que aprendam com o erro.

As semanas a seguir à Wrestlemania são sempre um período de “ressaca”, em que algumas storylines terminam como que por magia, alguns lutadores vagabundeiam-se sem saberem exactamente o que fazer, e o público no geral está num certo estado de letargia, como que fumando o seu cigarro após uma sessão de relações mais ou menos pecaminosas. Seja como for, the show must go on, e o wrestling não pode parar.

Abençoadamente esta Raw foi Cena-free, já que o energúmeno em questão se prepara para desferir mais um brutal ataque sobre a sétima arte. Assim sendo o campeão Randy Orton entreteve-se vencendo o GM William Regal na casa deste, enquanto Triple H e JBL se encarregaram do main event. Um combate entre Trips e Bradshaw nunca poderá ser o melhor combate do mundo, nem vai entusiasmar por aí além os espectadores, mas para mim é muito bom ver o JBL de novo nessas lides. Melhor só mesmo se ele passasse a ser manager do Great Khali na Raw, que assim podíamos ter as pormos magníficas do JBL aliadas a... a... bom, ao que quer que seja que o The Great Khali traz para o mundo do wrestling.

Entretanto o Shawn Michaels está já em plena feud com o Batista, tendo aproveitado por isso para enterrar um pouco mais o Chris Jericho. Está certo que este depois defendeu o título intercontinental num bom combate com o Umaga, mas seria de esperar que depois do seu regresso o Y2J já tivesse tido uma grande vitória. Então o moço volta, com tanta pompa e circunstância, só para retomar o Highlight Reel? O Jericho ainda tem muito para dar à WWE, acho que bem que lhe podiam dar uma temporadazita como campeão... seria sem dúvida milhentas vezes melhor que ter de aturar o outro super-palerma de novo com o cinto.

Por fim tivemos dois bons combates em divisões que bem precisam deles, nomeadamente a divisão feminina e a divisão de equipas. A Mickie James conseguiu finalmente vencer a Beth Phoenix e reconquistar o título de campeã, enquanto que a grande dupla Santino Marella e Carlito ganhou o direito de vencer o Hardcore Holly e o Cody Rhodes pelos títulos. Sim, que estes dois não têm carisma nenhum, e tendo o Santino e Carlito campeões podemos esperar uma feud com os regressados Cryme Tyme. Não que espere grande coisa daqui, mas se o Santino puder falar um pouco ao microfone já será bom.

Mais PWG, yay

Publicado por Ricardo "Jay Lethal" Loja em 13 de abril de 2008 às 1:53 da tarde.




Nesse pequeno video, podem assistir exactamente ao porquê dos Young Bucks estarem a fazer nome na costa oeste, os 10 minutos finais do combate frente à equipa de Joey Ryan e Scott Lost.



Noutras noticias, nas opiniões que vejo regularmente, aparecem sempre frases do género "o wrestling é isto" "isso não é wrestling", bla bla bla. E custa-me um bocado ver quem ache que existe um modelo de wrestling, ou que o wrestling é só work the crowd, o heel a dominar o babyface à maneira old school para o babyface fazer o seu comeback histórico, ou que nada disso interessa, e que o que rula são os spots marados, ou que o que rula é o wrestling técnico, ou o que rula é o hardcore, etc.


Eu acho que tudo isso vale, e que o importante é conseguir num show que cada coisa seja diferente e tenha a sua identidade. Os grandes shows são os shows em que no fim, os fãs reconhecem cada segmento pela sua originalidade. E isso é que é o wrestling, é não haver overkill, o que na minha opinião é o grande problema da ROH neste momento, era o problema da TNA (que nos PPVs que eu via, o primeiro spotfest era engraçado, o segundo também, o terceiro começa a ser meh, e daí até ao main event com o Jarrett era same old shit). É irritante ver um show que é só heel vs face com workout básico do público, é igualmente irritante ver um show que são só spotfests, como se torna aborrecido ver 10 clássicos técnicos no mesmo evento.


O conceito de não massacrar o público é posto em prática pela PWG quando esta promoção já aqui por mim elogiada consegue fazer shows com 6/7 combates, fazendo fluir a acção. No fundo, ao contrário de shows da ROH em que se sai cansado de um show visto, quando se vê um dos pequenos/médios eventos da PWG sai-se a querer ver mais PWG. (Apesar de gostar dos shows pequenos, também adoro as maratonas da IWA-MS com shows que vão para lá das 4 horas, mas isso é outra coisa, bookada de forma diferente. Esses shows são um mundo!)


Agora, vejamos 2 combates do show que a PWG fez em França, os 2 combates principais pelos títulos da companhia. Primeiro, Kevin Steen e El Generico defendem contra a lendária equipa de Davey Richards e Super Dragon. Isto quando Super Dragon está semi-retirado e pouco ressla, faz com que seja um dos poucos combates em que o podem ver a bom nivel:











E o main event, Danielson continua a enfrentar os seus rivais clássicos ao defrontar Austin Aries. "meh, eles não lutaram na ROH já umas 15 vezes?" Sim, mas o Danielson é o unico gajo disponivel que permite que o Aries mostre o quão bom pode ser. O Aries é um grande tecnicista, mas ao contrário do Danielson, não usa o tecnicismo para mostrar a sua superioridade perante os adversários, dominando-os com diversas holds. Isso é a gimmick do Dragon "Best in the World", que faz com que os combates dele acabem muitas vezes por ser um showboat das suas habilidades (embora tenha o grande mérito de conseguir que o público fique do seu lado ao vender o esforço com que aplica as manobras, factor decisivo para que Danielson seja de facto um dos melhores de sempre e não simplesmente um rapaz com alguma técnica). O Aries é um gajo explosivo, que raramente tem oportunidade de mostrar este seu lado mais tecnicista. Mesmo que este combate já tenha sido feito várias vezes desde 2004, o público francês ajuda-o aqui, ao não cantar canticos palermas como "This is wrestling!" ou "this is awesome":










E para terminar, e principalmente porque não tenho tempo e vou ter me ausentar, a grande feud da PWG, a história clássica do Heroi com Chris Hero a salvar Candace Lerae de Human Tornado. Agora, está na altura de eliminar o vilão para sempre, para isso, cada um deles trará um parceiro, é um mistery partner tag team match, e é um segmento tremendo para uma grande história:








Raw 31 de Março de 2008

Publicado por Royce Gracie em 1 de abril de 2008 às 2:31 da tarde.

Mais um ano que passou, mais uma Wrestlemania. Esta parece ter agradado à maior parte do público, em boa parte pelo combate final do grande Ric Flair. Já na véspera tínhamos assistido a um momento muito emocionante, com o discurso do Nature Boy na Hall of Fame, nitidamente a antecipar o final da carreira. Se para mim o Hulk Hogan é de longe o maior de todos os tempos (basta ver a reacção que teve no Hall of Fame e compará-la com Bret Hart e Ric Flair juntos), também não me custa nada admitir que vai ser estranho ver a Raw e já não ter lá o Naitch. Será talvez uma questão de tempo até ele se tornar manager de um heel / facção, substituir o William Regal como GM ou fazer o seu primeiro combate pós-reforma, mas sem dúvida que este fim-de-semana assistimos ao fim de uma era.

Na primeira Raw depois de uma Wrestlemania assiste-se sempre a um renovar de storylines, e foi o que aconteceu ontem. A Maria acabou com o Santino (infelizmente para ela, que agora deve começar a aparecer bem menos) e sobretudo o grande JBL declarou-se a ele mesmo como principal candidato ao título. Não que isso faça a coisa oficial (um heel contra outro heel?), mas sem dúvida que era o melhor que a WWE podia fazer. O JBL provou na cerimónia do Hall of Fame que em termos de microfone só perde mesmo para o The Rock, e para mim isso conta ainda mais do que o trabalho no ringue. A frase do “They say I passed the torch... I want my damn torch back!” é simplesmente fabulosa. Ter o JBL campeão na Raw a fazer pormos no meio do ringue seria algo de verdadeiramente dushkuniano.

Ontem pudemos também assistir ao regresso do The Great Khali à Raw, adivinhando-se um feud com o Big Show. Este combate tem tudo para ser tão horrível como apaixonante. Ainda gostava que a WWE contratasse o Giant Silva para reeditar a Team 7 com o The Great Khali, mas enquanto isso não acontece ao menos que tenhamos um confronto de gigantes à moda antiga. Melhor do que isso só mesmo darem um talk show semanal ao Khali, que de certeza que teríamos magníficos momentos de televisão.

Numa altura em que ainda não se sabe quais são os próximos programas para Triple H, Shawn Michaels e John Cena, temos que esta Raw foi marcada pela despedida emocionada do Ric Flair. Sobre isto não há muito mais a dizer do que recomendar que vejam as imagens, mas dificilmente poderia imaginar uma despedida mais comovente e mais perfeita do que esta. A WWE é muitas vezes acusada de falta de classe e de bom gosto, mas ontem não poderia ter desejado melhor. Mais uma vez: woooooooooooooo!

Para terminar, tenho a dizer que o John Cena é um excelente wrestler, com um gimmick interessantíssimo, que para além de uma técnica de luta insuperável é ainda um actor fantástico e um cantor como não se via desde o Sinatra. Os seus fãs são pessoas altamente adultas e inteligentes, sem um pingo de tendências homossexuais. Ah, e a higiene pessoal destes fãs é louvável.