As Ordens do Boss: A causa do decréscimo da popularidade do wrestling
Desde 2001 que o wrestling tem vindo a decrescer em termos de popularidade. Não é a primeira vez; após o super-espectáculo que foi a WrestleMania III, a adesão ao desporto diminuiu progressivamente, até que um boom aconteceu. Com o surgimento da WCW, o pro wrestling voltou à ribalta, espicaçado pela concorrência. Mas, com a falência da companhia de Ted Turner, deixou de existir a tão saudável competição.
Desde então, o wrestling estagnou em termos de mainstream. Por alturas da queda da WCW, também a ECW teve o seu fim, deixando assim de haver duas promoções fundamentais para a evolução desta arte. A partir desse momento, a WWF passou a ser a única grande força da modalidade.
Sem concorrência, a empresa de Vincent Kennedy McMahon deixou de ter com que se preocupar e deixou de haver motivação para evoluir. Não é uma situação exclusiva do wrestling; passa-se assim em todos os negócios. O pro wrestling estagnou; não há competição, pelo que não há motivo para fazer evoluir o produto. Deixa-se andar.
A WWE sabe perfeitamente que os verdadeiros fãs verão sempre os programas (quanto mais não seja para os criticar). Os espectadores casuais, esses foram-se perdendo ao longo dos anos, mas não eram eles que davam verdadeiramente dinheiro à companhia. O mundo do wrestling fica cada vez mais cheio de emissões medíocres, porque não há razão para cada um dar o seu melhor. O vencedor será sempre um, porque é o único concorrente.
O wrestling tem caído de popularidade em termos gerais e os angles ridículos, as piadas de pilas e os rabos acumulam-se. Tudo porque não há ninguém capaz de obrigar a pôr um fim a isto.
Muita gente fala da TNA como grande alternativa à WWE, mas a verdade é que a promoção de Dixie Carter ainda não tem tamanho, audiência nem star power suficiente para fazer concorrência directa à companhia de Stamford. Talvez o consiga no futuro, mas é preciso um grande investimento em termos financeiros e mais tempo de programa, algo que só se consegue com tempo.
Competição é neste momento a palavra de ordem. A modalidade precisa dum safanão, para ver se o monstro chamado WWE acorda. Para ver se temos storylines inovadoras. Para ver se temos programas que nos deixem em pulgas para ver o desenvolvimento do feud que não deixa ninguém indiferente. No fundo, é isso que nós queremos: ver o que de melhor as promoções têm para oferecer. Com o estado actual das coisas, isso é difícil de acontecer. Mas esperemos que as coisas mudem dentro de não muito tempo.
Caso venha a haver novamente competição em termos de wrestling mainstream, as audiências vão subir. As compras de pay-per-views vão subir. O interesse vai crescer. É possível fazer algo parecido com a era das Monday Night Wars (em termos de tamanho, é claro). Basta haver motivo para as equipas criativas se esforçarem.
Desde então, o wrestling estagnou em termos de mainstream. Por alturas da queda da WCW, também a ECW teve o seu fim, deixando assim de haver duas promoções fundamentais para a evolução desta arte. A partir desse momento, a WWF passou a ser a única grande força da modalidade.
Sem concorrência, a empresa de Vincent Kennedy McMahon deixou de ter com que se preocupar e deixou de haver motivação para evoluir. Não é uma situação exclusiva do wrestling; passa-se assim em todos os negócios. O pro wrestling estagnou; não há competição, pelo que não há motivo para fazer evoluir o produto. Deixa-se andar.
A WWE sabe perfeitamente que os verdadeiros fãs verão sempre os programas (quanto mais não seja para os criticar). Os espectadores casuais, esses foram-se perdendo ao longo dos anos, mas não eram eles que davam verdadeiramente dinheiro à companhia. O mundo do wrestling fica cada vez mais cheio de emissões medíocres, porque não há razão para cada um dar o seu melhor. O vencedor será sempre um, porque é o único concorrente.
O wrestling tem caído de popularidade em termos gerais e os angles ridículos, as piadas de pilas e os rabos acumulam-se. Tudo porque não há ninguém capaz de obrigar a pôr um fim a isto.
Muita gente fala da TNA como grande alternativa à WWE, mas a verdade é que a promoção de Dixie Carter ainda não tem tamanho, audiência nem star power suficiente para fazer concorrência directa à companhia de Stamford. Talvez o consiga no futuro, mas é preciso um grande investimento em termos financeiros e mais tempo de programa, algo que só se consegue com tempo.
Competição é neste momento a palavra de ordem. A modalidade precisa dum safanão, para ver se o monstro chamado WWE acorda. Para ver se temos storylines inovadoras. Para ver se temos programas que nos deixem em pulgas para ver o desenvolvimento do feud que não deixa ninguém indiferente. No fundo, é isso que nós queremos: ver o que de melhor as promoções têm para oferecer. Com o estado actual das coisas, isso é difícil de acontecer. Mas esperemos que as coisas mudem dentro de não muito tempo.
Caso venha a haver novamente competição em termos de wrestling mainstream, as audiências vão subir. As compras de pay-per-views vão subir. O interesse vai crescer. É possível fazer algo parecido com a era das Monday Night Wars (em termos de tamanho, é claro). Basta haver motivo para as equipas criativas se esforçarem.
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2 Comentários:
Tal como eu costumo dizer: a maior vitóri de McMahon foi também um dos seus maiores desgostos. Num curto espaço de tempo comprou a WCW e a ECW e deixou assim de haver perigo.
Quanto à TNA, ainda está longe de ocupar o lugar que a WCW ocupou. Qunto muito está ao nível da ECW. Na minha opinião, são duas as coias que precisam de mudar para a sua situção:
- o tempo de programa precis de mudar para duas horas;
- os programas precisam de começar a ser transmitidos em directo.
Não creio que seja só isso, Bruno. A TNA ainda é muito confusa, sobretudo ao nível das storylines. Há heel e face turns quase todas as semanas, por vezes dos próprios que ainda há pouco tinham virado, e há muitos wrestlers que não se entende nem se são face ou heel.
Pode-se argumentar que isso até é bom, porque afinal a vida é assim, ninguém é bom nem mau, todos somos o que as circunstâncias fazem de nós. Mas a verdade é que para o espectador ocasional, e mesmo para o espectador fiel mais distraído, isto é extremamente confuso. O Wrestling tem aquele toque de banda desenhada, no sentido que a luta do bem contra o mal faz parte do tom caricatural com que a realidade é retratada.
A WWE, como a WCW e mesmo a ECW, conseguiu fazer algo fantástico, que é tornar os seus combates aparentemente legítimos à custa desse exagero de histórias e vincar do carácter dos seus atletas. A TNA está a fazer o oposto, ou seja, tenta parecer legítima e real, sem construir personagens irreais. E é precisamente esse um dos factores que a faz parecer falsa.
O AJ Styles é mil vezes melhor atleta e melhor no ringue que o Randy Orton. Mas qual dos dois parece mais legítimo?...
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